Transfobia: intolerância ao diverso - Banco de redações

O artigo quinto da Constituição federal de 1988 ressalta que todos são iguais perante a lei, no entanto, existem grupos específicos que vivem à margem da sociedade tendo parte dos seus direitos negligenciados, especialmente no que se refere a sua orientação sexual. Nesse âmbito, conforme dados dos textos motivadores, vem sendo crescente o número de agressões contra grupo não héteros, dentre eles os transsexuais transexuais. Acredita-se que tal aumento possa estar atrelado a fatores culturais, bem como a ausência de uma rede de proteção direcionada a estes sujeitos. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

(Boa estratégia coesiva) Em primeiro lugar, a intolerância contra grupos minoritários tem sido fruto de uma construção histórica que elenca determinados grupos em detrimento de outros. Como sabido, a sociedade brasileira foi formada, historicamente, a partir de uma visão patriarcal, em que o homem branco e eletizado seria supostamente considerado um indivíduo superior em relação as demais pessoas, as quais são condicionadas a uma posição de subserviência. Nesse contexto machista, ascende também a concepção de uma sociedade sexista que além de oprimir mulheres (Vírgula) desconsidera qualquer outro grupo que não compartilhe dos seus mesmos ideais. Desse modo, o atual aumento da violência contra transsexuais pode ter como condicionante esse tipo de ideologia que ignora o diverso existente em nossa sociedade. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, observa-se que a comunidade trans carece de dispositivos legais e de uma estrutura protetiva que garanta seus direitos. Nesse aspecto, a não criminalização da transfobia, bem como dos demais crimes sofridos pela população LGBT (Desenvolva a sigla) tendem a aumentar a violência contra esses indivíduos. Além desse fator legal, há também a inexistência de políticas protetivas que assegurem a plena cidadania desses sujeitos, especialmente em relação ao mercado de trabalho, uma vez que o forte preconceito dificulta o exercício desse direito, relegando aos transsexuais postos de trabalhos, geralmente marginalizados, que os deixam suscetíveis a atos de violência, como no caso dos profissionais do sexo. (Reestruture e explore mais as discussões) 

(Boa estratégia coesiva) Sendo assim, faz-se necessário ações que coibam essa marginalização. Para tanto, o governo federal (Muito bem. Apresentou o agente), por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (Vírgula) deve realizar campanhas publicitárias que promovam a inclusão dos sujeitos transgênero em meio a sociedade com objetivo de diminuir o preconceito. Concomitantemente, o Congresso nacional deve elaborar um projeto de lei que procure incentivar a entrada das pessoas trans no mercado de trabalho por meio de cotas afirmativas que garanta uma porcentagem mínima desse grupo na força de trabalho das empresas. Urge também que os representantes das duas casas legislativas do Congresso aprovem uma lei que criminalize os atos transfóbicos visando coibir a impunidade dos agressores como forma de assegurar a integridade dos transsexuais.