Como combater a transfobia no Brasil FP2021 - Banco de redações

De acordo com o preâmbulo da Constituição federal de 1988 – norma de maior hierarquia no ordenamento jurídico brasileiro – a igualdade e a justiça são valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. Entretanto, os frequentes casos, na contemporaneidade, de transfobia no Brasil demostram a discriminação sofrida por parte dessa parcela da sociedade. Nesse contexto, cabe discutir acerca dessa problemática, bem como encontrar formas para desconstruir essa cultura preconceituosa. (Formule a tese)

(Boa estratégia coesiva) Percebe-se, de início, que essa prática preconceituosa, sofrida pelos indivíduos, fere a dignidade da pessoa humana. Ao tomar como base a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) – aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidades em 1948 – que apregoa como princípio basilar a dignidade humana, nota-se que esse direito, constante no sistema global, não é efetivado, de forma ampla, no Brasil. Tal questão pode ser constada por meio da marginalização e da violência que esses cidadãos sofrem, pelo simples fato de pensar de forma diferente dos agressores e, sobretudo, por demostrarem sua identificação. Logo, não é razoável para uma nação – tida como civilizada – aceitar tais discriminações. (Boas discussões. Delimite e explore com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Além disso, há de se ressaltar a banalidade humana que gera prejuízos, muitas vezes, irreparáveis, como a morte de vários cidadãos. A esse respeito, a filósofa Hannah Arendt defendia a ideia de que “Os indivíduos são incapazes de perceber a maldade humana ao exercerem determinadas ações”, a qual a definiu como o conceito de “Banalidade do Mal”. Nesse viés, observa-se a negligência estatal em não implantar políticas públicas eficientes que visem garantir seus direitos básicos, como, por exemplo, a inserção dessa parcela no mercado de trabalho - já que são estigmatizados por conta de suas escolhas -, como também pelo alto índice de assassinatos contra esses indivíduos. Prova disso é a pesquisa realizada pela ONG Transgender Europe, a qual comprovou que o Brasil é o país onde se mata mais pessoas transsexuais. (Boas discussões)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são necessárias para se combater essas ações irresponsáveis. Para tanto, cabe à escola – por seu papel na formação de sujeitos críticos – (Boa. Apresentou e fez o detalhamento do agente) implantar oficinas educativas no sentido de esclarecer acerca das ações sofridas pela população transgênero. Tal ação visa desconstruir a cultura de ódio e de preconceito que esses indivíduos sofrem constantemente na sociedade brasileira. Assim, será possível formar cidadãos críticos que possam agir de forma responsável e, com isso, garantir os preceitos constitucionais elencados no preâmbulo da Carta Magna de 1988 – uma sociedade em igualdade, em justiça e sem preconceitos.