A redação 22 - Banco de redações

No livro “Por Lugares incríveis”, da escritora norte-americana Jennifer Niver, o protagonista é um adolescente chamado Flinch que apresenta características explícitas de doenças mentais-como depressão e ansiedade-negligenciadas pela família e amigos que chamam as crises do garoto de apagões, no fim, Flinch, se sentindo incompreendido, comete suicidio. Fora da ficção, a sociedade brasileira apresenta não só jovens, mas também cidadãos de diversas faixas etárias experienciando doenças similares as do protagonista do livro e, também, o estigma colocado sobre elas. Com efeito, para melhor entender essa situação e os perigos que ela proporciona, é necessário analisar suas causas sendo elas a lacuna de informações sobre o assunto, contribuindo para o reforço de estereótipos, bem como a má influência das mídias sociais. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese) 

(Boa estratégia coesiva) Em primeira instância, é imprescindível pontuar a falta de informações sobre o assunto de doenças mentais. (Ideias fragmentadas) Visto que, embora pela definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde seja definida como “estado completo de bem estar físico, mental e social”, a parte “mental” ainda sofre negligência decorrente da falta de conhecimento envolvendo o assunto. Logo, esta provoca reforça estigmas sobre a falta de se enxergar propriamente a doença, como é possível com doenças como catapora, por exemplo, se equivaler a inexistência dela, no entanto doenças mentais podem ser silenciosas e, mesmo assim, mortais. Além do fato de que a lacuna existente propicia sentenças errôneas como “terapeuta é coisa de doido”, que podem ser empecilhos para a procura de ajuda terapêutica que poderia prevenir atitudes extremas, como o suicidio. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Em segunda instância, é necessário analisar o impacto negativo da mídia sobre a situação. A sociologia define a socialização secundária como uma constante na vida do ser humano, desenvolvendo-se, a partir dela, pensamento crítico. No século XXI, com as mídias sociais sendo instrumento de socialização, atingindo cada vez mais indivíduos, a disseminação de notícias falsas que apresentam e/ou reforçam estigmas sobre doenças mentais ficou mais rápida e ampla. De modo que, com o uso de milhares de pessoas, a rede social afeta a construção do pensamento crítico do cidadão, que, com um teclado em mãos, além de ler sobre o assunto, pode formar sua própria opinião, muitas vezes (Vírgula) sem o devido embasamento e, esta, ao aparecer no feed de outro usuário, criar uma rede de disseminação de falsidades. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, é preciso que o governo federal-responsável pela execução de políticas públicas e/ou pela administração do Estado- (Muito bem. Apresentou e fez o detalhamento do agente) implemente palestras em praças públicas, na qual cidadãos poderão entrar em contato direto com profissionais da saúde que irão disseminar informações sobre saúde mental e sua importância, além de tirar as dúvidas da população. Ademais, cabe aos CEO’s  CEOs das redes sociais, implementarem maior política de vigilância em relação à disseminação de notícias falsas, com o afinco de tornar as redes um lugar mais seguro. Espera-se que, com essas medidas, cada vez menos brasileiros experienciem a vida da mesma maneira que Flinch.