O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. - Banco de redações

O filósofo grego Aristóteles cunhou que apenas o conhecimento pode nos levar a obtenção da essência da plenitude humana. Nesse viés, analisa-se que a falta de conhecimento por parte da sociedade ao estereotipar pessoas com doenças mentais vai contra essa prerrogativa. Nesse âmbito, observa-se que o fato desse assunto ser ainda considerando um tabu e a negligência governamental (Vírgula) ao lidar com esse problema, perpetuam a continuação desses estigmas. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

(Boa estratégia coesiva) Em primeira análise, é necessário perceber que as doenças mentais são assuntos pouco comentados, e, portanto, um tabu na sociedade brasileira. A série “Atypical” apresenta um garoto de 16 anos chamado Sam que possui autismo. É possível perceber nessa produção que Sam sofre bullying e preconceito na escola, porém se sente perfeitamente à vontade com seu melhor amigo e sua irmã, pois eles o tratam da mesma forma que tratam outras pessoas. Embora ficcional, esse exemplo trabalha analogamente com a existência de estereótipos na sociedade, que tende a segregar pessoas com doenças mentais por pensarem que elas são incapazes de conviver em sociedade. O fato desse assunto ainda ser pouco comentado corrobora a falta de conhecimento sobre esse assunto por parte da população. (Melhore a apresentação da discussão)

(Melhore a estratégia coesiva) A Constituição federal, documento mais importante do país, garante o direito à saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Nessa prerrogativa, observa-se que o Estado tem agido com indiferença, visto que o tratamento de doenças mentais é precário, e, muitas vezes, inexistente ao observar a falta de profissionais qualificados nos ambientes de saúde pública, como psicólogos e psiquiatras. Situação essa extremamente preocupante. (Abordagem limitada)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas quanto a estigmatização de pessoas com doenças mentais. Nesse sentido, a fim de extinguir essa prática, o governo federal, na figura do Ministério da saúde e da educação, (Muito bem. Apresentou o agente) deve incluir inteligência emocional como componente da grade curricular do ensino fundamental e médio, pois assim será possível que as próximas gerações sejam ensinadas sobre como lidar com essas doenças e respeitar quem as possui. Dessa forma, através do conhecimento, poderemos alcançar a plenitude da essência humana, como dissertou Aristóteles.