Mal enraizado - Banco de redações

Na Antiguidade, a falta de conhecimento levava as pessoas a acreditarem que as doenças mentais eram causadas por manifestações de entidades malignas. Entretanto, mesmo depois de começarem a serem tratadas como enfermidades fisiológicas, a insuficiência de informação, o preconceito social retrógrado, (Sem vírgula) e a negligência estatal em relação as doenças mentais fazem com que elas ainda sejam vistas como futilidades. Sendo assim medidas devem ser pensadas para amenizar essa questão na sociedade brasileira. (Não formulou a tese)

(Boa estratégia coesiva) De início, é importante ressaltar que o estigma relacionado às enfermidades psíquicas provém da aceitação de um conceito errôneo pré-formado que se sucede de outro problema: a desinformação. Hannah Arendt – filósofa contemporânea – desenvolveu o conceito de Banalidade do Mal, segundo o qual a crueldade está enraizada no mundo. Nesse viés, o fenômeno denunciado por Arendt, (Sem vírgula) se mostra presente na sociedade brasileira na forma de um dos mais antigos e graves exemplos da crueldade do homem: o preconceito (existente por causa da quantidade insuficiente de informação), que prejudica o crescente número de pessoas psicologicamente instáveis. Assim, enquanto a escassez informativa prevalecer, o Brasil será obrigado a continuar com um dos maiores obstáculos para ter uma população mentalmente saudável: o preconceito. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, de acordo com uma pesquisa realizada em 2017 (Vírgula) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 12 milhões de depressivos no Brasil. Tais dados (Vírgula) divulgados pela OMS, evidenciam o quão falho e precário é o sistema de saúde brasileiro, e a negligência governamental em relação ao atendimento da população mentalmente doente. Sendo assim, é necessário que providências sejam tomadas para reduzir os estigmas relacionados às doenças psíquicas. (Abordagem superficial do tema)

(Boa estratégia coesiva) Portando, é importante que o governo federal (Vírgula) por meio das redes sociais e instituições de ensino, inicie (Boa. Apresentou o agente) a abordagem de assuntos relacionados aos transtornos psicológicos mostrando que eles não são “frescura” ou “falta de Deus”, a fim de distribuir conhecimento real sobre o assunto. Além disso, é necessário que o governo disponibilize atendimento psicológico adequado ao povo, integrando mais psicólogos ao sistema de saúde e às escolas públicas. Quem sabe assim, talvez (Vírgula) os estigmas sejam arrancados pela raiz de vez e o conceito de Banalidade do Mal deixe de ser realidade no Brasil. (A proposta de intervenção está incompleta)