A propagação das informações tem sido otimizada ao longo dos anos e, as redes sociais, além disso, contribuem para a aproximação de seus usuários. No entanto, apesar desses benefícios, o uso das redes vem impactando negativamente a saúde mental dos brasileiros, sobretudo dos jovens- parcela social mais presente nelas. Desse modo, as falhas no âmbito educacional e a falta de debates e discussões acerca da problemática agravam, ainda mais, o quadro brasileiro. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)
(Boa estratégia coesiva) Diante desse cenário, é necessário postular a abordagem do sistema educacional vigente como impulsionador desse revés. Nessa lógica, de acordo com Immanuel Kant (Dois pontos) “o homem não é nada além do que a educação faz dele”. Assim, os adolescentes recebem diariamente diversos conteúdos sobre a vida de “influencers” que passam a imagem de vida perfeita-como estar sempre na moda, ter os equipamentos de última geração e muitos amigos- e já que não tem a devida instrução da escola, acabam comparando a própria realidade e frustrando-se por não estarem entrosados. Como consequência, o “homem” formado, conforme Immanuel, pode desencadear diversas doenças mentais. (Abordagem superficial do tema)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a escassez de debates e discussões acerca do problema disseminam a desinformação, tornando as redes sociais uma ameaça. Dessa forma, vários filósofos, como o próprio Immanuel Kant, pregavam que “conhecimento é poder” e, nesse sentido, há uma falta de poder para os cidadãos: alienados, pois pouco se é debatido sobre as redes e, seus efeitos negativos alcançam um público maior do que palestras com especialistas conscientizando a população. (Abordagem superficial do tema)
(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para erradicar os impactos prejudiciais das redes sociais na saúde mental. Urge, que o Ministério da Educação implemente na BNCC- Base Comum Curricular- (Boa. Apresentou o agente) uma matéria que prepare os estudantes ao uso apropriado das redes de comunicação, com o fito de promover a aceitação e evidenciar os riscos da comparação em excesso e tentativa de se tornar outra pessoa e, deve ser feita por meio de aulas guiadas por especialistas, como psicólogos e psiquiatras. Outrossim, essa ação pode ser ampliada nas ruas, em palestras e discussões para o público mais velho. Com isso, a saúde mental dos brasileiros será menos afligida pelas redes sociais.
Comentários do corretor
Delimite e explore mais as discussões ao longo do desenvolvimento, evitando um recorte superficial do tema. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |