Monitoras de conduta - Banco de redações

Com advento da globalização, em 1970, pelo mundo, as redes sociais universalizaram-se. Nelas florescem novas ideias, pelas quais os interesses coletivos são reforçados. Todavia, os meios tecnológicos passam a incorporar normas de condutas já idealizadas socialmente, mas que agora se afirmam como monitoras das ações de indivíduos frente ao compartilhamento de conteúdos que, segundo elas (Vírgula) devem ou não serem aceitos pelos internautas. Esse questionamento tem propagado a cultura do cancelamento nas redes sociais que, por um lado (Vírgula) está pautada numa ética coletiva histórica, por outro desvia o propósito de um diálogo construtivo na comunicação. (Boa. Contextualizou o tema e formulou a tese)

(Boa estratégia coesiva) Em primeira análise, toda comunidade partilha valores e normas que a identificam e constitui sua cultura, portanto, o cancelamento na rede está fundamentado em uma ética social. Isso porque segundo a filosofia, em seu conceito sobre liberdade e responsabilidade, o indivíduo é livre para agir, no entanto, sua ação está sujeita ao julgamento coletivo, pelas regras morais. Nessa lógica, a sociedade é como um corpo jurídico, uma vez que analisa a postura do sujeito com base em valores transcendentes, até nos meios de comunicação, pois o que é propagado por celebridades, por exemplo, exerce influência sobre a opinião e comportamento de muitos seguidores, então tais publicações devem ser respeitosas e transparente, e não abusivas. (Delimite e explore mais as discussões)

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Em segunda análise, a cultura do cancelamento nas redes sociais tem implicações e impede o dialogo igualitário nesse local. Em síntese, o julgamento social, muitas vezes, é injusto e ofensivo, pois operam com agressões verbais que deixam marcas profundas na consciência da vítima, isso pode prejudicar por longo prazo suas relações pessoais e interpessoais, e até mesmo causar instabilidade emocional, tornando-se um mecanismo de humilhação na mídia. Dessarte, tal ação social impossibilita a comunicação igualitária, a qual, de acordo com a socióloga Djamila Ribeiro, em sua teoria sobre ''lugar de fala'', para haver diálogo construtivo é necessário que ambos os lados sejam ouvidos. No entanto ,o ostracismo social não corrobora para a construção de uma rede mais humanizada, pelo contrário a transforma em um ambiente repressivo e hostil.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto é premente que influencers ativistas e escolas- instituições que ajudam a formar a consciência coletiva- (Boa. Apresentou e fez o detalhamento do agente) busquem combater as práticas de repressão na internet e construir diálogos humanitários, por meio de uma educação e reeducação que cure a ignorância dos sujeitos, com debates, aulas de sociologia e filosofia no contexto em questão, e informações sobre as consequências negativas do cancelamento, na mídia. Assim, será possível que o espaço online seja mais respeitoso e menos opressivo. ​​​​​​​(A proposta de intervenção está incompleta)