O conceito de "banalidade do mal" (Vírgula) da filósofa alemã Hannah Arendt (Vírgula) afirma que quando uma atitude hostil é repetida com frequência, a sociedade para de vê-la como errônea. Atualmente, com o uso excessivo das redes sociais a "cultura do cancelamento" se tornou banal perante a sociedade. Dessa forma, o julgamento virtual é normalizado pela insuficiência na aplicação de leis e a distorção midiática. (Boa. Contextualizou o tema e formulou a tese)
(Boa estratégia coesiva) Primeiramente, é necessário expor a impunidade da questão. De acordo com Thomas Hobbes é dever do Estado garantir o bem-estar da população, o que não ocorre no Brasil. Nessa perspectiva, a insuficiência legislativa para crimes virtuais causa impunidade, pois o cancelamento em sua maioria oferece ofensas aos indivíduos "cancelados", sendo preciso mudanças para alcançar a idealização de Hobbes. (Explore mais as discussões)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, é importante visar a distorção midiática como promotor do problema. Segundo Pierre Bordieu o que foi criado para ser instrumento democrático não deve se tornar mecanismo de opressão. Sob essa lógica, a influência da mídia eleva a propagação do cancelamento, pois sendo um tema polêmico a visibilidade em sites e redes sociais aumentam, retardando a solução para a problemática. (Explore mais a discussão)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para diminuir a troca de ofensas nas redes sociais urge que o Tribunal de Contas da União (Boa. Apresentou o agente), (Sem vírgula) forneça capital por meio do Ministério da Ciência e Comunicação para promover campanhas publicitárias nos principais meios de comunicação, visando combater o cancelamento em massa, além da Delegacia de Crimes Cibernéticos enquadrar "o cancelamento" como Cyberbullying quando houver ofensas redigidas. Espera-se (Vírgula) assim, a diminuição da banalidade social do cancelamento. (A proposta de intervenção está incompleta)
Comentários do corretor
As discussões são pertinentes, no entanto foram pouco exploradas ao longo do desenvolvimento. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |