O problema da oferta do saneamento básico no Brasil tem reforçado o coro daqueles que defendem a privatização desse serviço. No entanto, a presença do ator privado nesse setor deve ser vista com ressalvas, especialmente no que se refere ao potencial hídrico do país e a lógica financeira atrelada a esse tipo de processo. (Não apresenta a tese)
(Boa estratégia coesiva) Primeiramente, quando se analisa a questão da crise hídrica no contexto mundial, o Brasil surge como uma área de grande interesse, devido as suas reservas de água doce, principalmente com a descoberta, em 2011, do Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA). Essa particularidade pode ser um dos principais motivos que tem incentivado o processo de privatização do saneamento básico, já que estas concessões podem possibilitar a aquisição indireta dessas reservas, acarretando a monopolização das nossas águas. (Reestruture as discussões apresentadas nesse parágrafo)
(Boa estratégia coesiva) Em segundo lugar, ao observar a lógica financeira, dificilmente o setor privado irá direcionar seus investimentos para as regiões interioranas e de moradias irregulares, que são as que mais sofrem com a ausência de água tratada e de esgoto, se não houver a contrapartida do poder público pelos recursos financeiros alocados (Abordagem limitada). Além disso, os termos aditivos assinados durante a vigência dessas concessões tendem a aumentar os valores inicialmente acordados, o que não justificaria o discurso da falta de recursos públicos para a prestação desses serviços.
(Boa estratégia coesiva) Nesse contexto, faz-se necessário que o governo federal (Boa. Apresente o agente), por meio do Ministério de infraestrutura (Vírgula) crie um espaço de discussão com grupos representativos da sociedade civil, especialmente das comunidades mais carentes, para abordarem a pertinência da participação da iniciativa privada na oferta desses serviços. Concomitantemente, o Ministério da economia deve demonstrar, didaticamente, para a população os recursos financeiros envolvidos quando este serviço é prestado pelo poder público e pelo ator privado, como forma de avaliar o que é mais viável, economicamente, para a coletividade.
Comentários do corretor
As discussões precisam ser delimitadas e articuladas por meio de um planejamento textual. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 750 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |