Conforme previsto na Constituição Federal, é responsabilidade do Estado garantir o bem-estar de toda a população, de modo a oferecer serviços básicos, como o saneamento. Entretanto, pesquisas mostram que cerca de 17% da população não tem acesso à água potável e que apenas 46% do esgoto do país passa por tratamento, evidenciando a falta de investimentos governamentais nessas áreas e a busca por outras alternativas, como a privatização desses serviços. (Boa, o tema foi contextualizado. No entanto, faltou formular a tese)
(Boa estratégia coesiva) Embora seja uma opção para a retomada da economia e a recuperação dos cofres públicos, a privatização do saneamento básico tende a aumentar os custos de água e de esgoto, visando a recuperação do capital investido pelos acionistas, além da falta de interesse em abranger esses serviços à população mais vulnerável, visto que o maior objetivo do setor privado é gerar lucro, que será encontrado mais facilmente nas regiões metropolitanas. (Discussão pertinente, no entanto precisa ser mais explorada)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, algumas cidades europeias e estadunidenses, grandes adeptas ao neoliberalismo e suas privatizações, estão voltando a re-estatizar os serviços básicos, visto que o setor privado não obteve sucesso na universalização do conjunto de serviços de infraestrutura (Explore mais essa discussão), abastecimento de água potável, tratamento de esgoto, manejo do lixo e limpeza urbana.
(Boa estratégia coesiva) Por conseguinte, medidas precisam ser tomadas para solucionar o problema da não universalização do saneamento básico. É necessária uma revisão do Plano Nacional de Saneamento Básico, de modo a conceder investimentos governamentais de acordo com o atual contexto fiscal, abranger os investimentos para as áreas mais necessitadas e criar agentes fiscalizadores de obras, para conferir a eficiência do planejamento. Somente assim, os direitos constitucionais serão garantidos de forma homogênea. (Não apresenta todos os elementos da proposta de intervenção)
Comentários do corretor
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser mais exploradas. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 750 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |