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A pandemia de Covid-19, que atingiu o Brasil em meados de março de 2020, resultou na suspensão das aulas presenciais de diversas escolas, e em alguns casos, (Sem vírgula) a suspensão pela Educação a Distância (EAD). Embora essa modalidade já seja bastante utilizada no Brasil, o ensino virtual, por muita das vezes, acaba por desencadear as mazelas da desigualdade que excluem professores e alunos do ensino on-line, visto que, (Sem vírgula) grande parte deles não têm os recursos digitais necessários para elaborar e acessar as aulas, além do despreparo para utilizar e se adaptar as modalidades das plataformas digitais. (Boa. Apresenta a tese)

(Boa estratégia coesiva) Primeiramente, é inevitável ressaltar a falta de recursos digitais, resultante da desigualdade, como um dos pilares para excluir docentes e discentes do ensino remoto (Boa. Retoma a tese) . É notório que na sociedade brasileira, (Sem vírgula) as populações que vivem nas áreas mais carentes e rurais, (Sem vírgula) sejam as mais propensas a sofrerem com a exclusão digital, e sobre este fato, (Sem vírgula) há professores e alunos que tentam lidar com essa limitação. Devido à ausência de eletrônicos, como: computadores, tablets e notebooks, os celulares acabam se tornando o único meio para assistir e elaborar as aulas, o que muita das vezes dificulta o trabalho para os professores, que só têm um celular para uso pessoal, e para os alunos, que nem sempre têm um smartphone bom para suportar tais tecnologias. Ademais, esse obstáculo se agrava quando a internet é o principal problema. Com um país tão grande em extensão, várias regiões não contam com a acessibilidade a internet, e quando há a possibilidade de conexão, (Sem vírgula) esse serviço vem em baixa qualidade e velocidade. Além disso, frequentemente, o custo deste serviço supera as possibilidades financeiras da maior parte da população brasileira, haja vista o baixo valor da renda per capita nacional (Apresente fatos). Logo, se torna impossível para estes educadores e alunos usufruir desta modalidade virtual. (Apenas expõe)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é coerente dizer que a carência de preparo dos professores e estudantes, (Sem vírgula) restringe os mesmos (Use quando houver ideia de igualdade) de utilizarem as plataformas digitais. Acostumados com a forma tradicional de ensino, ou seja, presencialmente, e em um cenário global que exige a suspensão desta modalidade, educadores e alunos acabam tendo muita dificuldade em utilizar a educação virtual, pois, geralmente, esta plataforma digital acaba se tornando muito complexa para o uso de um público que, na maioria das vezes, não recebeu instruções para utilizar essa modalidade (Abordagem limitada. Reformule essa discussão). Esse desafio acaba sendo um obstáculo ainda maior para os professores que têm a idade mais avançada, pois os idosos estão muito mais distantes da familiarização com a internet e as plataformas digitais. Dessa forma, se confirma a afirmação do filósofo francês, Pierre Levy (Vírgula) que, "toda nova tecnologia cria os seus excluidos". (Apenas expõe)

(Boa estratégia coesiva) Logo, para diminuir a exclusão digital causada pela exclusão social na sociedade brasileira, é necessário que providências sejam tomadas. Sendo assim, é essencial que o Ministério da Ciência e Tecnologia (Boa. Apresenta o agente) institua de acesso à internet em locais públicos, como parques e praças e, principalmente, nas regiões menos atendidas por esse serviço. Isso pode ser concretizado através de uma parceria com as operadoras e, (Sem vírgula) com as escolas que podem ceder seus laboratórios de informática para a utilização dos computadores. Ademais, para diminuir a falta de qualificação dos educadores e estudantes, é necessário que antes da implementação da EAD no Brasil, o Ministério da Educação estabeleça um plano de alfabetização digital, por meio de cursos gratuitos, oferecidos nas escolas e em centros comunitários, dando preferência para os idoso e, (Sem vírgula) para os indivíduos de baixa renda.