As problemáticas do ensino a distância - Banco de redações

O “Telecurso 2000” foi uma iniciativa da “Rede Globo” para ensinar conteúdos do ensino básico e médio, tendo como principal veículo a televisão. O projeto auxiliou a certificar milhares de pessoas no país, entretanto não deve ser considerado um exemplo de ferramenta para educar e formar crianças; (Uso inadequado da pontuação) jovens e adultos, visto que, (Sem vírgula) nem todos poderão usufruir de forma adequada de um mecanismo que demanda uma estrutura adequada e que nem mesmo algumas escolas conseguem disponibilizar – livros, cadernos, ambiente apropriado, televisão ou computador. O Ministério da Educação se mostra conivente com tais ações, não criar um projeto que ampare as escolas públicas e particulares é apoiar um crescente índice na desigualdade da educação. (Não contextualiza o tema. Reestruture as discussões e formule a tese)

(Boa estratégia coesiva) A priori, observa-se que o país historicamente não possui interesse público em construir um projeto para acomodar um plano de democratização da educação. Haja vista que, desde que o Brasil colonial, o ensino presencial de excelência é reservado à elite. Em contraste com a contemporaneidade, a República brasiliense evoluiu muito ao ofertar uma aprendizagem presencial para mais de 90% das crianças e jovens, em todas as faixas etárias, segundo o Ministério da Educação. Contudo, identificar as disparidades do ensino público do particular é saber diferenças estratosféricas e estas se acentuam mais quando falamos do ensino remoto. Portanto, é inviável (no momento) discutir uma educação a distância sem ao menos sanar os déficits da estrutura presencial. (Discussões pertinentes, mas os argumentos são limitados)

(Boa estratégia coesiva) Em segunda análise, o país apresenta normas de como deve ser utilizado a ferramenta de ensino a distância, contudo o Ministério da Educação não edita regras de acessibilidade aos estudantes que não podem comprar e manter um ensino remoto. Causando uma diversidade de denúncias ao Ministério Público sobre os abusos praticados por escolas que forçam os responsáveis a comprarem utensílios, visando uma didática virtual. (Abordagem limitada do tema proposto)

(Boa estratégia coesiva) Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se que o Brasil ainda não está preparado para iniciar um projeto de ensino a distância, mas sim utilizar em casos específicos como um instrumento de auxílio, amparando todos os estudantes. O Ministério da Educação (Boa. Apresenta o agente) deve, portanto, iniciar um plano de democratização do ensino presencial, dar aos estudantes da rede pública uma didática que se equipara ao particular, por meio de estudos dirigidos pelo próprio, visando identificar as falhas e acertos dos últimos anos para assim traçar um futuro, seguindo o Projeto Nacional de Educação (PNE). O ensino a distância ainda se mostra uma utopia para um país que sofre com as desigualdades, com o analfabetismo e com o abandono escolar.