A importância da saúde pública no Brasil e a dificuldade em consolidá-lo - Banco de redações

No seriado, (Sem vírgula) “Sob Pressão”, exibido a partir de 2017, pela TV Globo, são apresentadas as precariedades no atendimento e a relevância de um sistema de saúde gratuito num hospital público no subúrbio do Rio de Janeiro. Ao sair da ficção da série para a atualidade, (Sem vírgula) nota-se o papel fundamental que o Sistema Único de Saúde (SUS) proporcionou ao brasileiro e as dificuldades que o Poder Estatal tem enfrentado para solidificá-lo. Assim, cabe refletir acerca da importância do SUS para o país e os problemas em sua consolidação. (Boa. Apresenta a tese)

(Boa estratégia coesiva) Percebe-se, de início, que o SUS exerce uma função importante para o cidadão brasileiro (Boa. Apresenta a tese). Isso fica evidente pelo fato de o sistema ser universal, já que, antes do SUS, a saúde era vista como um problema individual, pois só o trabalhador de carteira assinada tinha direito à assistência e isso gerava problemas para a população que não tinha condições de pagar um plano de saúde. Assim, com a promulgação da Carta Magna (Vírgula) de 1988, foi preconizado que a saúde é um direito de todos e dever do Estado. Dessa forma, serviços básicos (Cite-os), até então desconhecidos para alguns, foram disponibilizados a milhões de brasileiros e, outrossim, pôde trazer um pouco de conforto aos mais vulneráveis, à medida que necessitam de algum serviço preventivo ou hospitalar.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, nota-se que o país tem dificuldades em consolidar o SUS desde a criação do programa em 1988. Tal fato ocorre porque muitos recursos, voltados para a compra de remédios e materiais para os hospitais públicos do país, são desviados, ou muitas vezes são superfaturados por meio de licitações públicas ilícitas – praticadas pelos cartéis, o que gera prejuízo ao erário e, sobretudo, à população. Prova disso, (Sem vírgula) foram os mais de 15 bilhões desviados da área da saúde entre os anos de 2002 a 2015, conforme dados do Tribunal de Contas da União. Logo, o cidadão que espera na fila por uma cirurgia – devido à superlotação nos hospitais – pode vir a perder a vida, por falta de leito, devido a essas ações de desvios de verbas.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é preciso que o Poder Executivo Federal (Boa. Apresenta a tese) envie ao Congresso Nacional um projeto de lei para tornar a Lei 8.666/1993 - que trata sobre licitações públicas – mais severa, sobretudo, para aqueles que praticam irregularidades no processo licitatório, a fim de coibir tais ações para que os remédios e materiais cheguem aos hospitais de forma satisfatória. Cabe (Vírgula) ainda, ao Ministério da Economia viabilizar mais recursos para o Ministério da Saúde, para que esse possa investir na criação de mais hospitais públicos pelo país e realizar a contratação de mais profissionais para essa área com o intuito de aumentar os leitos para os pacientes. Com isso, possa ser ofertado a todos um atendimento digno no SUS e, assim, evitar situações como demonstradas no seriado “Sob Pressão”.