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SUS: desafios e importância da saúde pública no Brasil

Enviada em: 02/06/2020

Status:

Corrigida
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Bertrand Russell, proeminte escritor e matemático britânico do século XX, sobrelevou, em " Ideais Políticos ", que o aspecto identitario de um povo provém majoritariamente de seu desenvolvimento na área da saúde e, por conseguinte, das suas multifacetas no setor público. No entanto, no Brasil hodierno (Evite termos clichês), a questão do acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) difere da narrativa de Russell, pois a falta de um questionamento contundente pela esfera federativa acerca da temática é uma marca constante neste país. Desse modo, é profícuo analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos políticos e sociais. (Boa. Apresenta a tese)

(Boa estratégia coesiva) Em primeiro plano, faz-se de suma vitalidade enfatizar que o âmbito da saúde, no Brasil, mostra-se atrelado a manutenção, nos cernes civis, de preceitos ligados aos grandes problemas de uma má administração pública. Nesse sentido, a ineficiência do Estado em diminuir ações burocráticas (Cite alguns exemplos) do acesso ao SUS restringe a cidadania do indivíduo, seja pela dificuldade em administrar recursos em um território de dimensões continentais, seja pela inaptidão de muitos políticos em entender os anseios do povo. Nesse viés, o poder público ruptura o pressuposto de Franz Kafka (Discussão não desenvolvida), pois, segundo as premissas analíticas desse pensador, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana (Essa discussão precisa ser desenvolvida no texto com mais clareza). Destarte, enquanto o Brasil não visar melhorar o planejamento de suas esferas física, social e econômica, a população brasileira será obrigada a conviver com um dos maiores problemas da pós-modernidade: o desvelo com a grande magnitude da saúde pública. (As discussões são pertinentes, mas precisam ser delimitadas)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, observa-se outra razão fundamental para a consolidação desse raciocínio: a falta de criticismo social. Segundo Edgar Morin, reverente sociólogo francês, com seu conceito de "pensamento sistêmico", é preciso ir além de uma lógica linear, sendo necessário se preocupar com as relações de causa e efeito. Essa questão é pertinente, uma vez que muitas escolas têm o foco direcionado aos vestibulares e ao mercado de trabalho e negligência as abordagens sociais como a dos desafios que o SUS enfrenta e da sua importância no cenário comunitário (Reestruture esse argumento). Isso se torna preocupante, visto que sem a formação de estudantes como cidadãos que apreciam seus direitos constitucionais, (Sem vírgula) há a permanência de sentimentos de descaso à saúde pública. É indubitável, então, que haja maior atenção dos institutos de ensino em abranger os assuntos sociais, para que as relações de causa e efeito sejam priorizadas com a construção de alunos envolvidos na área da saúde e, assim, possa existir maior valorização e ingresso dos SUS no país (Melhore a construção de sentido).

A proporção assumida demanda, portanto, duas medidas pontuais (Problemas na construção de sentido). A princípio, os institutos escolares (Boa. Apresenta o agente), responsáveis pela construção pessoal e social, devem estabelecer como meta a flexibilização das metodologias aplicadas à educação, por meio de aulas dinâmicas e transdiciplinares que abordem questões sociais como a valorização do Sistema Único de Saúde, para que os estudantes se interessem pelas multifacetas que tal órgão apresenta, (Sem vírgula) e, assim, exista maior acesso a esse meio (Apresente essa proposta com mais viabilidade). Em segundo plano, cabe ao Poder Executivo (Boa. Apresenta outro agente), por intermédio de uma emenda constitucional apresentada diante à Câmara dos Deputados, promover uma reestruturação dos espaços físicos do Brasil e, desse modo, diminuir as exacerbadas burocracias de atendimento, a fim de que haja uma desenvoltura no processo de entendimento do SUS (Essa proposta não foi desenvolvida com clareza). Com isso, será possível dissociar a atual conjura e, por consequência, aproximar-se dos ideias de Russell.

Comentários do corretor


Lembre-se que há um limite de 30 linhas para desenvolver o texto. Apresente os argumentos e a proposta de intervenção com mais clareza. Não deixe de exercitar a sua escrita.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 200 Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 150 Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 150 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     800


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200