Sem título - Banco de redações

Na série "Anne with an E", a protagonista cresce em meio à sociedade do fim do século XIX, marcada pelo preconceito e machismo. Nesse período, a figura feminina deveria permanecer intocada e aprisionada ao lar, não podendo falar sobre sexualidade ou compreendê-la. Atualmente, embora mudanças tenham ocorrido, o assunto ainda é um tabu e impede o acesso ao conhecimento sobre prevenção (Ideia "incompleta"), por exemplo, aumentando casos de gravidez precoce. Isso afeta os jovens nos âmbitos social, emocional e político, necessitando de atitudes concretas.

Em primeiro lugar, como quase tudo, o problema deriva do passado (Reelabore essa ideia). Na Idade Média, por exemplo, a mulher não podia demonstrar prazer e era submissa e recatada, não devendo conhecer seu corpo antes do casamento, pois, senão, era castigada. Assim, ao longo do tempo, esse pensamento persistiu, passando pelo século XIX da série supracitada e chegando a atualidade. O acesso ao conhecimento é maior, porém muitas famílias e instituições insistem em não informar os jovens nem conversar abertamente sobre o assunto(Reelabore essa ideia). Dessa forma, há buscas na internet e em sites não confiáveis, gerando, por vezes, falsas informações sobre prevenção e sexo. Ademais, a sociedade, com tradições conservadoras, julga e acusa, especialmente meninas, criando medo e vergonha e impedindo que aqueles bem informados busquem métodos contraceptivos por temerem ser vistos. (Reveja a discussão apresentada ao longo desse parágrafo. Delimite as discussões. Articule as ideias)

Dessa maneira, a gravidez precoce tornou-se um grande dilema, já que, segundo o IBGE (Desenvolva a sigla), 20% dos nascidos possuem mães com idade entre 15 e 19 anos. Maria é uma delas, abusada pelo namorado, teve vergonha da família conservadora e da sociedade e não buscou contraceptivo de emergência nem ajuda. Precisou sair da escola e trabalhar para sustentar o filho, sabendo que é julgada a cada passo dado. Ela representa todas as jovens que têm que abdicar de sua vida acadêmica por uma gestação inesperada e pela grande responsabilidade decorrente. Outras, na mesma situação, adquirem transtornos como depressão, ansiedade e, muitas vezes recorrem ao suicídio . (Reelabore a discussão apresentada)

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação, com o Ministério da Saúde e o Poder Legislativo, deve reformar a Base Nacional Comum Curricular, por meio de leis e decretos, empregando a disciplina de "Conhecimentos e sexualidade" nas escolas, desde o ensino fundamental, explicando o corpo humano, métodos contraceptivos, inclusive disponibilizando-os, e como reagir a abusos, para informar e educar corretamente os jovens. Antes disso, responsáveis e a sociedade devem ter explicações, através de reuniões escolares e campanhas do MS (?), sobre a matéria criada e como conversar sobre prevenção, destruindo tabus e diminuindo casos de gravidez precoce. (Reformule a proposta de intervenção)