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Segundo Charles Darwin, na teoria da Seleção Natural, o indivíduo se adapta ao ambiente e sua circunstância sobreviverá, além disso, as características são transmitidas aos seus descendentes. No entanto, a ganância dos homens por ascensão social e por acumulação de capitais tem levado à destruição da natureza. Dessa forma, a falta de políticas públicas eficientes, como também a cultura popular do “jeitinho brasileiro” alinhada à escassez de diálogos acerca dos recursos naturais finitos são problemas que devem ser enfrentados pela população e o Estado, visto que não só reforça a exploração, como também, (Sem vírgula) a ocorrência de tragédias ambientais. (Excelente parágrafo de introdução)

Os autores pré-modernistas fizeram uma literatura engajada de denúncias dos problemas sociais, políticos e econômicos do Brasil. Entretanto, na sociedade contemporânea não só a falta de leis, como também as negligências do Estado por meio de fiscalizações omissas corroboram para o acontecimento de tragédias no cenário brasileiro, pois em uma sociedade de classes há buscas pelos interesses. Nesse sentido, a classe burguesa luta por acumulação de capitais, além disso, a classe dos trabalhadores luta por direitos, esse fato alinhado à educação defasada na Lei de Bases de Diretrizes da Educação, outrossim, o não cumprimento das punições estabelecidas às empresas, a sociedade, muitas das vezes, age de forma corrupta. (Delimite as discussões para que sejam mais exploradas nesse parágrafo)

É incontrovertível que, desde o Iluminismo e, posteriormente, a Revolução Francesa, o caráter participativo acentuou-se expressivamente nas sociedades atuais. Todavia, com a cultura do “jeitinho brasileiro”, como também a não instrução sobre os mecanismos de preservação são consequências históricas. Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa no Brasil, cultiva-se a ideia de que os recursos naturais são infinitos, ou seja, há uma cultura de massa imposta por uma elite, onde os interesses privados são valorizados em detrimento da preservação, como por exemplo, no rompimento da barragem de Mariana que destruiu o distrito de Bento Rodrigues. (Boa articulação das ideias)

Em face do exposto, para que as características desfavoráveis não se tornem hereditárias, é necessário, portanto, que o Congresso Nacional fiscalize, de maneira objetiva, os meios de prevenção que devem ser utilizados pelas empresas, por meio de agentes do setor de segurança do trabalho, que deverão aprimorar as formas de concessão de alvarás. Ademais, cabe ao Ministério da Educação (MEC), com medidas midiáticas, criar cartilhas informativas sobre as tragédias ambientais brasileiras, como também, promover debates nas escolas, que impulsionará uma maior difusão da percepção crítica acerca dos recursos naturais. Dessa forma, segundo o imperativo categórico do filosofo Emmanuel Kant, (Dois pontos) “Age de tal modo que a máxima de tua ação possa sempre valer como principio universal da conduta”.