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O suicídio entre os jovens: como resolver esse problema?

Enviada em: 06/07/2018

Status:

Corrigida
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O Ultrarromantismo, corrente literária do século XIX, caracterizava-se pela desilusão adolescente e a obsessão pela morte. Esses traços dialogam de forma inquietante com a realidade contemporânea brasileira, na qual o autocídio é a terceira maior causa de óbitos entre jovens, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). Frente a essa problemática, torna-se imprescindível analisar as possíveis razões (Cite algumas para que sejam retomadas ao longo do texto) desse cenário perturbador.

A princípio, deve-se considerar que, ainda segundo a OMS, mais de 90% dos casos de suicídios estão ligados a transtornos mentais. Tendo em vista que a adolescência é uma fase de transição para a vida adulta, marcada por significativa pressão social por decisões de peso (como a escolha profissional) e adequação às normas sociais (como a busca pelo corpo perfeito), não é incoerente admitir a vulnerabilidade da saúde mental do jovem, tornando-o suscetível a patologias como a depressão, que podem levar ao suicídio se não tratadas. A significância do bem-estar psicológico, portanto, não deve ser menosprezada: como disse Platão, viver bem é mais importante do que simplesmente viver (Em caso de citação, use aspas).

Ademais, é de relevância que, exatamente por ser uma fase caracterizada por mudanças biológicas e fisiológicas, a juventude é, por si só, racionalizada como causa de alterações de hábitos e níveis elevados de estresse pelos pais e professores. A falta de informação acerca de sinais de depressão e ansiedade corrobora, assim, para o número de casos de suicídio, pois reduz as chances de formas de prevenção. (Explore mais as ideias apresentadas nesse parágrafo)

Destarte, o suicídio juvenil no país é um problema cuja solução requer medidas visando o amparo psicológico dos adolescentes. Para tal, é mister que o Estado torne obrigatória a assistência psicológica em instituições de ensino públicas e privadas, de ensino médio e superior. Outrossim, as escolas devem realizar palestras informativas voltadas aos pais, conscientizando-os sobre sintomas comuns da depressão e fatores de risco do suicídio. Essas intervenções providenciarão uma rede de apoio à saúde mental do jovem, intencionando prevenir o autocídio. Dessa maneira, poder-se-á dizer que a busca pela cessação de vida entre os jovens brasileiros tem lugar apenas nos livros ultrarromânticos. (Proposta superficial)

Comentários do corretor


As discussões apresentadas no texto são pertinentes, no entanto algumas precisam ser mais exploradas. Não deixe de exercitar a sua escrita.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 150 Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 100 Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     700


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200