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A Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel em 1888, garantiu a abolição da escravidão dos povos negros no Brasil. No entanto, desde a sanção desta lei até os dias atuais, nota-se a intensa desigualdade e discriminação aos quais os negros estão submetidos, (Sem vírgula) não apenas no território brasileiro, mas também em outros países. Assim, torna-se aparente que o racismo ainda existe no país e muitos passos devem ser dados para alcançar a sua atenuação.

Por conta de um legado histórico, a população negra brasileira, desde que liberta da escravidão, esteve exposta a condições socioeconômicas secundárias, o que os levou às margens da sociedade. As periferias das cidades, por exemplo, tornaram-se seus locais majoritários de habitação (Por quê? Explique mais essa afirmação). Além disso, para um escravo recém-liberto, a dificuldade de se conseguir um emprego remunerado era absurda, pois, a sociedade, em sua maioria, o tratava com repúdio (Abordagem superficial). Dessa forma, percebe-se que o atual cenário, coberto de desafios enfrentados pelos negros no Brasil, é fruto de uma construção histórica que se reflete ainda hoje.

Entretanto, a Constituição Federal de 1988, (Sem vírgula) garante que todos os indivíduos são iguais perante a lei, estando sob os mesmos direitos e deveres. Ainda assim, hodiernamente (Evite termos clichês no texto), o panorama visto, as notícias relatadas pela mídia e pesquisas realizadas, (Sem vírgula) apontam para as desigualdades correntes frente à população preta e parda brasileira. Segundo o Mapa da Violência, um homem negro possui até 12 vezes mais chances de ser vítima de um assassinato se comparado a um branco. Tudo isso é fruto do racismo imputado nos indivíduos, que ainda se faz latente em um país cuja população é composta por 55% de pessoas pretas e pardas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso mostra o contraste social, o visível complexo de superioridade dos brancos em relação aos negros, e o preconceito velado que há na mente das pessoas que habitualmente exaltam a população branca em detrimento das demais. (Evite o queísmo no texto, logo use outros pronomes relativos. Além disso, delimite e desenvolva o argumento para evita o excesso de dados e pouco desenvolvimento)

Desse modo, observa-se que o racismo é real e os caminhos para enfrentá-lo são longos, árduos, mas não impossíveis. Para solucionar essa problemática é essencial o papel da escola em conjunto com a família, no que se refere a ensinar as pessoas desde criança, o respeito ao próximo, fazendo-as entender que todos são iguais independente da cor. Outro ponto basilar é o reforço, por parte do Estado, da formulação de ações afirmativas como as cotas, por exemplo, que dá visibilidade e acesso às pessoas pretas e pardas em situação de vulnerabilidade socioeconômica aos ambientes universitários. Ademais, a mídia também seria  (Ou deve? Reestruture) forte aliada na luta contra a discriminação racial, (Sem vírgula) por meio de propagandas que reforcem a igualdade entre qualquer cidadão.