Na década de 1530, negros oriundos da África desembarcaram no Brasil de forma forçada, para escravização por parte dos colonizadores lusitanos. A partir daí (Marca de oralidade), começou a apropriação da sua liberdade até o advento da Lei Áurea (Vírgula) em 1888. Embora a opressão atual se manifeste de forma diferente, a comunidade negra sofre com o racismo e a com o descaso da sociedade para com essa problemática.
A libertação dos negros da escravidão não representou a integração dos libertos. Observa-se no Brasil miséria e privação de direitos inerentes (Quais? Apresente no texto) à população negra, mesmo com o surgimento de ações afirmativas e o sistema de cotas. Conforme dados de 2014 (Vírgula) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 76% dos mais pobres do país eram negros, e ainda com dados mais recentes, estimam que o negro possui (Vírgula) em média, metade da renda do branco. Tal situação, indubitavelmente, dificulta a implantação da justiça social no Brasil. (Desenvolva mais as discussões apresentadas nesse parágrafo)
Paralelamente, o país ainda é afetado pelo darwinismo social (Desenvolva essa ideia no texto) que concebe ao negro uma inferioridade étnica errônea. Analisando toda a hierarquia social, as relações trabalhistas (Vírgula) de maneira geral, conferem à mulher negra na maioria das vezes como empregada doméstica (Reestruture), algo muito naturalizada na nossa cultura, assim como a ideia de que o negro faz o trabalho braçal e (Vírgula) por conseguinte, formando o abismo de classes sociais que se faz presente no Brasil.
Destarte, urge a necessidade de haver palestras de conscientização nas escolas para professores, pais e alunos, facilitando o reconhecimento da diversidade étnica. É necessário que o governo se esforce em investir no sistema de cotas e ações afirmativas, por exemplo, exigindo que empresas tenham uma porcentagem significativa de negros empregados, de médio a alto escalão e em excelentes condições de trabalho. Desse modo, o racismo pode ser mitigado com avidez no Brasil.(
Comentários do corretor
As discussões apresentadas no texto são pertinentes ao tema proposto, no entanto precisam ser mais desenvolvidas. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 550 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |