Batman, Mulher Gato, Demolidor e tantos outros super-heróis da ficção surgiram em sociedades onde em que a população não suportava mais a violência e a impunidade do mundo do crime, resultante da conivência e/ou da incapacidade do poder público de garantir segurança à população. Contexto esse, (Sem vírgula) familiar ao brasileiro, sendo (Vírgula) portanto, compreensível que ele busque por si próprio meios que lhe propiciem mais proteção, não incluindo o porte de arma de fogo, já que no Brasil não é um direito, mas um crime, desde a realização de referendo no país, quando a maioria do povo decidiu que não são cidadãos super-heróis com armas que irão garantir a proteção, mas sim a atuação entre Estado e cidadãos (Reestruture essa ideia).
Vale esclarecer que aqueles que defendem a flexibilização da legislação sobre o desarmamento no país e, até mesmo, o livre porte de armas a todo cidadão são os primeiros e os únicos beneficiários da medida, (Sem vírgula) caso fossem sancionadas. Eles são, em sua maioria, os fabricantes de armas, bem como uma pequena parcela da população que detêm condições financeiras que lhes permite tanto para adquirir armas legais como treinar em locais especializados (Vírgula) a fim de operá-las com o mínimo de segurança. Ao contrário da maioria esmagadora do povo, que ao portar uma arma na rua, por exemplo, tem 60% mais chance de morrer em caso de conflito pelo despreparo de lidar com armas, revela um estudo recente.
Já aqueles que são contra o livre porte de armas para todos os cidadãos acreditam que a proibição legal vigente no pais é acima de tudo um instrumento a serviço da vida humana, (Sem vírgula) ao não admitir, em absoluto, que uma pessoa coloque em risco a vida do seu semelhante, ainda que em defesa própria. Todavia, esse argumento é frágil para uma sociedade que banalizou a morte de inocentes. Prova disso é a recente viralização da música "Que tiro foi esse?", uma brincadeira insensível à realidade de luto de inúmeras famílias que estão a perder entes queridos todos os dia atingidos por bala perdida, especialmente, no Rio de Janeiro (Reveja essa ideia). Dai (Marca de oralidade) a importância de se resgatar o valor da vida humana para que o assassinato de cada cidadão gere comoção, mobilização e transformação social, a exemplo do crime contra a vereadora Marielle e seu motorista. (Delimite as ideias apresentadas nesse parágrafo e desenvolva mais)
Enfim, fato é que o livre porte de armas é um retrocesso por ferir o direito primeiro e inalienável de todo ser humano, o direito à vida, cuja garantia é responsabilidade de toda sociedade. Assim sendo, cabe ao Estado investir mais na qualificação da polícia, especialmente, (Sem vírgula) em inteligência (Como assim?), para que possa agir com rapidez e precisão contra o crime. Devendo ainda, (Sem vírgula) combater a polícia corrupta, bem como garantir a segurança e até mesmo recompensas e incentivos aos cidadãos que denunciarem criminosos. O cidadão, por sua vez, é convocado a dar bons exemplos, participar de movimentos em defesa dos direitos humanos, podendo também, repudiar discursos de morte. Assim, cada um, ao assumir o seu papel, descobrirá que já porta a arma necessária: a solidariedade. (Proposta de intervenção superficial. Delimite e desenvolva mais)
Comentários do corretor
Ótimas discussões, mas precisam ser mais delimitadas. Observe que há um limite de 30 linhas. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 700 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |