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Equidade de gênero no Brasil: um desafio?

Enviada em: 22/02/2018

Status:

Corrigida
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A desigualdade de gênero ainda é um desafio para a mulher brasileira, embora tenha conseguido alguns avanços na luta por igualdade, há, ainda, uma disparidade em muitos setores como: mercado de trabalho, desigualdade salarial, ocupação em cargos de liderança e política partidários, por exemplo. (Desenvolva mais o parágrafo de introdução. Apresente a tese)

No mercado de trabalho, a inserção para as  de mulheres ainda apresenta resistência no momento da contratação, pois, culturalmente, há uma visão estereotipada sobre os cargos nos quais elas devem ocupar. No momento da entrevista, por exemplo, alguns entrevistadores, fundamentados em um ponto de vista sexista, veem as mulheres como pouco capazes de exercer certos cargos e ,principalmente, de liderança. Pois, acreditam que as mesmas (Use somente quando houver ideia de igualdade) têm mais facilidade de demonstrar comportamentos instáveis e que irá dedicar mais tempo a família e filhos, logo não contratá-las representaria um ganho a empresa. Assim como, alicerçado em uma visão preconceituosa, acreditam que cargos de liderança devem ser ocupados por homens, que são vistos como emocionalmente estáveis. (Reestruture)

Do mesmo, segundo PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE), há diferença salarial, entre homens brancos e mulheres brancas com nível superior que chega a ser de 40% e 43% entre o homem branco e a mulher negra, visto que esta além de ser vítima do machismo na hora da contratação, ainda sofre o racismo. Tal fator torna a mulher negra duplamente injustiçada, o que a distância, ainda mais, do padrão de vida de uma pessoa que ocupe o mesmo cargo que um homem branco. Em vista disso, além dela, a sociedade tem perdas financeiras, já que deixa de ter ganhos que esta mulher poderia repassar , através de compras, por exemplo. (Reestruture)

Essa desigualdade, também, atinge espaços de decisão como a política partidária que ,segundo o levantamento da Secretaria de Políticas para Mulheres ( SPM) ,  as mulheres na eleição de 2016, (Sem vírgula) ocuparam apenas 13,5% dos cargos na câmaras municipais e 12% das prefeituras de todo país. Já no Congresso Nacional, atualmente , 15% do Senado tem representação feminina e na Câmara elas ocupam 10% das cadeiras. Quando um recorte racial é feito, segundo o INESC 0,13% de mulheres que se declaram negras concorreram ao cargo de prefeita, 0,03% vice prefeita e 2,64% ao de vereador, portanto a representação seria muito menor. Com isso (Vírgula) a pouca representação de mulheres ocorre, (Sem vírgula) devido ao pouco patrocínio e visibilidade durante uma campanha partidária, e muitas mulheres sabendo dessa situação sentem-se compelidas a nem tentarem. (Reestruture)

Assim sendo (Vírgula) a população como um todo, assim como as mulheres negras, perdem já que não há uma representação e projetos que tragam perspectiva de todos os grupos sendo apresentados.

Logo, apesar de existir políticas afirmativas que tenham como bojo promover mais participação feminina em espaços de poder e diversificar os pontos de vistas , opiniões e ideias , como a cota de filiadas de 30% decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , ainda há muitos desafios a vencer . Esta empreitada perpassam pela luta contra o machismo , o sexismo e o racismo – para as mulheres negras. Tais pontos dificultam, diariamente, o ingresso de mulheres nos espaços de labor e decisões. Portanto, é preciso além de reforçar as políticas já existentes, criar e fiscalizar os espaços para que as eles sejam ocupados em números iguais por mulheres e homens. (Desenvolva a proposta de intervenção)

Comentários do corretor


Reveja a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, uma vez que há problemas no desenvolvimento do texto. Observe que ultrapassou o limite de 30 linhas. Além disso, elabore um projeto de texto que ajude a encaminhar as discussões. Não deixe de exercitar a sua escrita.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 100 Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 100 Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 50 Nível 2 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 100 Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 50 Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     400


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200