A plena igualdade de gêneros nunca existiu. De fato, homens e mulheres são e devem ser diferentes (Desenvolva essa ideia). O problema é a desigualdade de oportunidades: nascer mulher, infelizmente, significa estar um passo atrás de um indivíduo do sexo masculino. Apesar dos inúmeros avanços conquistados pelo movimento feminista, diz-se que a real paridade de gêneros só será alcançada em um século.
Mesmo desorganizado atualmente, o feminismo, no passado, já conquistou o acesso ao voto e o reconhecimento dos direitos femininos, como a igualdade jurídica e política. No momento, luta-se por igualdade salarial e compensação da jornada dupla, bem como maior participação na política. (Desenvolva mais)
No Brasil, mulheres ganham até 30% a menos que os homens para um mesmo cargo. E são a minoria reduzida nos cargos privilegiados. E isso gera impactos em toda a sociedade: se houvesse igualdade salarial entre ambos os sexos, o poder de compra das famílias seria maior e haveria maior consumo e progresso econômico.
Deve-se, portanto, seguir o exemplo da Islândia, que aprovou uma lei que permite multar empresas que desrespeitarem a equivalência salarial. Por aqui há cotas para as mulheres no Governo (candidaturas mínimas dos partidos), porém mostraram-se insuficientes, pois somente 10% dos cargos políticos são ocupados por elas.
A jornada dupla é um problema cultural, porém deve-se ter otimismo, uma vez que a sociedade evolui e a mulher tem se destacado cada vez mais. Tarefas domésticas compartilhadas, algo inimaginável há 40 anos, já são é realidade e o casamento tornou-se dispensável para elas. A compensação por meio de aposentadoria antecipada já cumpre o seu justo papel nesse quesito.
A solução para a disparidade de gêneros não é fácil. O feminismo poderia focar em questões mais imediatas e não entrar em conflito com a sociedade civil, que não é machista ao reprovar um ativismo focado em questões desnecessárias, como a queda das definições de homem/mulher. (Reestruture essa ideia)
Com o apoio da população, ficaria mais fácil reivindicar, por exemplo, incentivos governamentais e privados ao estudo de meninas, para que conquistem seu papel de destaque. Cotas em universidades podem ser adotadas. Não se sabe quando a igualdade será plena, mas saibamos (Evite primeira pessoa) que a tendência é otimista.
Comentários do corretor
Reveja a estrutura do texto dissertativo argumentativo (sobretudo a parte de desenvolvimento) e elabore um projeto de texto. Continue exercitando a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 50 | Nível 2 - Desenvolve o tema recorrendo à cópia de trechos dos textos motivadores ou apresenta domínio insuficiente do texto dissertativo-argumentativo, não atendendo à estrutura com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 20 | Nível 1 - Apresenta informações, fatos e opiniões pouco relacionados ao tema ou incoerentes e sem defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 50 | Nível 2 - Articula as partes do texto, de forma insuficiente, com muitas inadequações e apresenta repertório limitado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 20 | Nível 1 - Apresenta proposta de intervenção vaga, precária ou relacionada apenas ao assunto. |
NOTA FINAL: 240 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |