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O filósofo John Locke já dizia que, ao nascer, o ser humano é como uma tábula rasa, a qual será preenchida com experiências no decorrer da vida. Semelhante a tal preceito, os diferentes conceitos familiares, um dos principais desafios do século XXI, vão configurando valores e experiências da sociedade, dependendo dos fatores históricos que atuam em determinadas épocas. Inserindo-se nesse contexto, pode-se afirmar o processo histórico do espaço adquirido pela mulher, (Sem vírgula) como um dos pilares para tal alteração do conceito familiar.

Em primeiro lugar, cabe pontuar que durante períodos históricos, desde a república da espada até a oligárquica, compreendidos no século XIX, o núcleo familiar era baseado no modelo patriarcal. Tal composição familiar era constituída de forma tradicional, na qual o chefe da casa, o pai, se configurava na figura masculina (Ficou estranho), na época, coronéis em sua maioria (Reestruture essa ideia). Além disso, o tradicionalismo era tão presente a tal ponto de ofuscar alguns direitos das figuras femininas, tais como o de votar, oficializando, pois, suas obrigações que não passavam de casar, procriar e servir aos seus maridos (Desenvolva essa ideia no texto, pois ela está sem nexo diante do desenvolvimento). Dessa forma, vê-se a submissão da mulher e valores tradicionais impregnados como contribuintes do modelo familiar da época.

Ademais, vale frisar que nos tempos atuais, (Sem vírgula) o conceito familiar começou a se alterar de forma significativa. Comprova-se isso pelas pesquisas do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- de 2002, segundo as quais revelam que brasileiros estão se casando cada vez menos. A taxa de casamentos caiu de 8 por mil habitantes para 5,7 por mil, em apenas 11 anos. Isso é decorrente pela mudança de papéis que a mulher sofreu na sociedade, já que grande parte de seus direitos foram conquistados, tais como o direito de votar, o mercado de trabalho se ampliou e, assim, suas funções foram muito além do que o matrimonial. Sendo assim, a constituição familiar não mais se limita em pai, mãe e filhos, uma vez que objetivos e valores foram alterados.

Destarte, urge a participação de diferentes núcleos da sociedade para tornar tais mudanças cada vez mais esclarecidas e aceitas pelas pessoas. O Estado deve, por meio de veículos da informação, divulgar e informar as pessoas sobre seus direitos no que diz respeito a compor suas próprias famílias, esclarecendo formas de adoção para todos os tipos de casais, além de também divulgar sobre os direitos de casamento de pessoas do mesmo sexo. Outrossim, a escola como instituição educadora deve conscientizar e promover palestras para os jovens acerca das diferentes composições familiares, a fim de torná-los mais respeitosos e mais esclarecidos. Feito isso, poder-se-á corroborar com a ideia do filósofo John Locke, cujas experiências serão contribuintes para o crescimento moral e cívica do indivíduo. (Observe que a proposta de intervenção não retoma a problemática do texto. Reestruture)