Quando se pensa a respeito da importância da preservação do meio ambiente e a limitação de seus recursos, convém decorrer sobre como a atual geração está se comportando para deixar um mundo mais sustentável para as futuras gerações. (Desenvolva mais essa ideia neste parágrafo) Isso conduz a dois pontos de maior atenção: o poder das leis do Direito Ambiental e a conscientização feita atualmente sobre o tema.
Primeiramente, nota-se que as leis vigentes no Direito Ambiental são, em sua maioria, brandas e pífias. Mesmo com a reformulação do código florestal - Lei 12.651 de 2012 -, que pouco mudou (Desenvolva mais essa ideia de "pouca mudança") em relação as áreas de proteção, percebe-se que a preservação ambiental não é o ponto focal do país. É comum encontrar casos nos quais a lei ainda não foi acionada e, mesmo quando acionada, pouco efeito produziu: o caso da barragem de Samarco é exemplo de tal fato. Fica evidente que essa impunidade ilustra a ineficácia e a fraqueza das atuais leis do Direito Ambiental.
Posteriormente, nota-se, também, que pouco é feito para conscientizar a população sobre os benefícios de um mundo mais sustentável. Mesmo com o princípio do "poluidor-pagador" - que é uma norma que consiste em obrigar o poluidor a arcar com os custos de reparação do dano por ele causado - e o princípio do "protetor-recebedor" - que visa remunerar aquele que deixou de explorar os recursos naturais em benefício do meio ambiente- faltam incentivos (financeiros e sociais) para a prática e o respeito de tais princípios. Ou seja, os princípios foram criados, mas não há divulgação e muito menos cobrança de tais medidas.
Em suma, tendo em vista a situação descrita, é possível entender que para que haja uma intervenção mais forte, deve-se aumentar a fiscalização dos poluidores e, principalmente, propor leis mais severas e cobrar sua aplicação. Nesse sentido, vale ressaltar que as políticas para conscientização e as normas de sustentabilidade devem ser amplamente divulgadas nas empresas, escolas e pelo governo, seja no âmbito municipal, estadual e federal: seja por meio de cartilhas educativas ou projetos que beneficiem os protetores do meio ambiente. Agindo assim, as gerações futuras terão um cenário mais sustentável e um Direito Ambiental mais sólido.
Comentários do corretor
Ótimo texto, com boas ideias acerca do que propõe o tema, embora algumas ideias estejam pouco desenvolvidas. Continue exercitando a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 700 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |