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Embora o Brasil já tenha políticas dedicadas a combater a desigualdade social no país, os números nos mostram que as medidas são meramente paliativas. É certo que a criação de programas sociais como o Bolsa Família tem sido de grande ajuda às a partes mais pobres da população, tendo-se notado, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), uma diminuição de 13% na desigualdade do país. Ainda assim, os números nos mostram outro fato alarmante: estima-se que mais de 16 milhões de brasileiros ainda vivem abaixo da linha da pobreza. As consequências da desigualdade são facilmente observáveis: a pobreza, violência e a marginalização são exemplos. As causas, porém, são diversas e merecem uma exploração mais complexa.

Um dos grandes debates do legado da escravidão no Brasil é a segregação étnico-racial, mas outro produto desse legado é a desigualdade social gerada por esta segregação. Embora a assinatura da Lei Áurea tenha libertado os negros, a falta de garantia de direitos fundamentais como acesso à terras e à moradia contribuiu com a exclusão social que só se agravou (De que maneira? Desenvolva) com o tempo.

Como forma de diminuir um problema causado por séculos de segregação  o governo encontrou soluções que somente encobrem o verdadeiro problema (Qual é o verdadeiro problema?), como políticas assistencialistas como o Programa Bolsa Família que não combatem o cerne do problema. A falta de investimento em áreas sociais, culturais e na educação, também contribuem para a má distribuição de rendas. (Reestruture as ideias apresentadas)

Um estudo feito em 2017 mostrou dados alarmantes: apenas seis brasileiros possuem a mesma riqueza de metade da população. Nota-se então que a má distribuição de rendas também é uma das causas da desigualdade social, uma vez que a distância entre o 1% mais rico e o resto da população não é só em termos financeiros, mas também em termos relacionados a saúde e a educação. Tudo isso cria um ciclo em que os ricos permanecem ricos e os pobres, com acesso limitado a direitos básicos (Quais?) permanecem pobres.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Distribuir a carga tributária de forma justa, uma vez que as pessoas pobres e de classe média pagam muito mais impostos proporcionalmente do que a parte rica da população (Vírgula) ajudaria a diminuir o problema da distribuição de rendas. Outra medida que deve ser tomada pelo Governo Federal é investir principalmente na educação (De que maneira?), permitindo assim que as classes mais pobres tenham a oportunidade de ascender. Também devemos combater (Como isso é possível? Apresente uma solução) um dos frutos do legado da escravidão: a naturalização de uma sociedade discriminatória, (Sem vírgula) que normaliza a classificação de pessoas em diferentes categorias de acordo com sua posição econômica, ajudando assim a perpetuar a desigualdade.