"O Brasil, último país a acabar com a escravidão, tem uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso". A frase do antropólogo Darcy Ribeiro reflete a situação de disparidade que a sociedade brasileira se insere. Diante disso (Vírgula) é notável que o país vive uma realidade que contradiz os princípios igualitários de sua Constituição (Vírgula) o que acarreta em uma institucionalização da desproporção social.
Nesse contexto, ao notar a existência de um mal enraizado ao dia a dia da sociedade (Vírgula) é inevitável destacar que os primórdios (Expressão clichê) desta problemática provém de uma colonização de exploração marcada pela aculturação de raças, guiada pela supremacia branca europeia, que desencadeou aspectos como o racismo, a corrupção e, principalmente, a desigualdade entre os componentes da sociedade brasileira. (Bom argumento. No entanto, precisa ser mais desenvolvido)
Esses aspectos acarretam fenômenos preocupantes na atual conjuntura social. Os altos níveis de pobreza e criminalidade apontam como as camadas mais pobres estão cada vez maiores e desprovidas de recursos que lhe garantam uma atividade cidadã digna (Quais são esses recursos? Desenvolva mais essa ideia no texto). Logo, esse comportamento desponta entre as classes sociais abismos irreversíveis que enaltecem as classes altas em detrimento das classes mais baixas.
Vê-se, portanto, a necessidade da tomada de medidas que diminuam os impactos da desigualdade social no país. É primordial que a população trabalhe em sentido coletivo na busca pela participação política ativa por meio de movimentos que visem a reivindicação dos direitos sociais e, principalmente, dos clamores das camadas mais pobres. Além disso (Vírgula) cabe ao Ministério Público a revisão da situação tributária nacional, adquirindo um modelo que adeque a quantidade de impostos à renda do indivíduo (Vírgula) a fim afim de diminuir os impactos às camadas inferiores sofridos ao longo do tempo. Essas medidas em parceria com uma conscientização nacional diminuiria diminuirá a distância entre o Brasil real e o presente em sua Constituição Federal. (Reestruture a proposta de intervenção)
Comentários do corretor
Observe que a ideia de "princípios igualitários da Constituição" não é retomada no texto, o que é importante para garatir a progressão de sentido no texto. Continue exercitando a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 500 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |