O visível progresso das condições na esfera trabalhista, da perspectiva ao bem-estar dos trabalhadores, das políticas de segurança e dos salários, nos últimos 70 anos, se deve em larga medida à organização dos assalariados, à liberdade sindical e ao direito de greve. Desse modo, percebe-se que a reestruturação trabalhista é uma via de mão dupla, pois há fatores que são perceptíveis à sociedade, como o abusivo número de greves todos os anos, tanto em empresas de produtos estatais quanto em serviços públicos e uma legislação precária e insuficiente, resultando na consequência atual (Qual consequência atual?).
Em primeira análise (Vírgula) a legislação trabalhista brasileira está ultrapassada, velha e conflitante com os tempos atuais (Por quê? Desenvolva essa ideia no texto). Tão somente, já seria motivo para reformá-la e atualizá-la. Comprova-se isso pelo ano que a CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, foi sancionada, em 1943, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Porém, qualquer reforma somente irá progredir se ficarem firmados que não serão retirados benefícios trabalhistas, como décimo terceiro salário, férias remuneradas, licença-maternidade, entre outros.
Ademais, convém frisar que é necessário tratar as atividades econômicas em grupos distintos, elaborados segundo sua função no sistema econômico. Empresas que prestam serviços monopolistas – a exemplo de uma companhia de água e energia – devem ter um tipo diferenciado de legislação de greve, porque, (Sem vírgula) quando seus empregados paralisam as atividades à a população padece, criando uma “lâmina de dois gumes” (O que seria essa lâmina de dois gumes? Explique no texto). Isso também ocorre com as empresas de transporte público, segurança e saúde.
Destarte, medidas são necessárias para elucidar a problemática. É imprescindível que uma legislação moderna não pode faltar canais e meios legítimos de reivindicação pelos assalariados, de forma que a paralisação somente ocorra em casos extremos, ou, após esgotados todos os meios entre patrão e empregado. Além disso, é essencial que não fique somente no empregador e empregado, mas o envolvimento de um órgão de outras instâncias – Por exemplo, a Justiça do Trabalho – do início ao fim do processo. Logo, poder-se-á afirmar que com a ordem e progresso oferecerá mecanismos exitosos para que a Reforma Trabalhista se modernize e atenda as necessidades dos trabalhadores em geral.
Comentários do corretor
O texto apresenta boas ideias, no entanto precisam ser mais desenvolvidas no texto. Continue exercitando a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 750 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |