Não é brincadeira - Banco de redações

Atualmente não se fala em outra coisa a não ser a respeito da série “13 Razões do porque” (seja de forma positiva ou negativa), que trata a respeito do bullying de forma inteligente (embora pouco didática), nos levando a refletir sobre o nosso comportamento na sociedade e como criamos e estamos ou fomos sendo criados. Em uma resenha bem grosseira a série retrata a fatídica estória de Hannah uma garota do ensino médio que passa por diversas situações levando-a cometer suicídio.

Mas de fato o que é bullying? Bullying é uma forma de violência que, sendo verbal ou física, acontece de modo repetitivo e persistente, sendo direcionada contra um ou mais colegas, caracterizando-se por atingir os mais fracos de modo a intimidar, humilhar ou maltratar os que são alvos dessas agressões. Dan Olwes (professor da Universidade da Noruega) no fim da década de 70, ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, descobriu que a maioria desses jovens tinham sofrido algum tipo de bullying. E o que é cyberbullying? É uma prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar o outro, ou seja, é uma forma velada da prática do bullying através das redes sociais, ambos com o mesmo impacto na vida daqueles que os sofrem. (Articule mais o fato. Não fique definindo. Vá direto ao problema)

Porém o bullying não é restrito apenas nas escolas, mas pois está impregnado em qualquer contexto social, (Sem vírgula) como escolas, Universidades, famílias, vizinhanças e locais de trabalho, através de piadas ofensivas e de mau gosto, rótulos e agressões.

Tal prática afeta os alvos de muitas formas como desenvolvimento de doenças psicossomáticas (Depressão e ansiedade etc.); (Vírgula) algum tipo de trauma que influencia traços da personalidade; (Vírgula) além (Vírgula) é claro (Vírgula) de seu estamos emocional levando-os a optarem por soluções trágicas como o suicídio, por exemplo.

Entretanto os responsáveis são todos aqueles que estão ao redor dos alvos e dos bullies (praticantes do bullying), que coautora esse crime, dando risadas, ou reforçando a má conduta; (Ponto final) Os professores e diretores que até veem, mas consideram a situação como comportamento normal entre jovens (Cuidado ao fazer esse tipo de afirmação); (Vírgula) e os pais e tutores que não dialogam com seus filhos.

No Brasil (Vírgula) as medidas para esse tipo de crime é à a aplicação de medidas socioeducativas. Na área cível os pais dos bullies podem ser obrigados a pagar indenização e pode haver processos por danos morais. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm como recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral, mas quantas vezes já se ouviu ou viu o cumprimento destas leis? Poucas, talvez nenhuma, pois falta preparo para aqueles que estão com o dever de auxiliar esses jovens, preparo aos professores, inspetores e diretores para lidar com essa situação. Muitas das vezes por falta de preparo, quando é reportado bullying ao corpo docente, esses fazem acareações entre as partes o que piora e muito a situação, pois as represálias e até a omissão têm consequências ainda mais trágicas. O preparo desses profissionais é de extrema importância na erradicação desse mal, através de cursos e técnicas psicológicas no trato do comportamento não marginalizando nenhuma das partes, mas as abrangendo.

Quantos casos não foram tratados e atingiram consequências trágicas como por exemplo, os casos de Amanda Todd (que cometeu suicídio, após passar por cyberbullying); Eric Harrise e Dylan Klebold (que cometeram o Massacre de Columbine e cometeram suicídio), Wellington Menezes (que cometeu o Massacre de Realengo e se suicidou), Seung-Hui Cho (que cometeu o Massacre de Virginia Tech e se matou), entre tantos outros casos, que passaram diante dos olhos de muitos e foram negligenciados por milhares. Estes não só tiraram a suas vidas e de alguns, mas fizeram uma alerta acerca da educação, individualidade, amparo, prevenção, supervisão etc. (Dê apenas um ou dois exemplos e aprofunde a discussão)
 
Contudo (Víirgula) para erradicar essa “doença” que afeta a humanidade, invadindo os pátios das escolas (Vírgula) é necessário palestras com quem foi vítima e com quem fez vítimas, mostrando a importância de saber e dever conviver com as diferenças e a inclusão de todos; instruir os professores, diretores e inspetores a identificar o que se passa nos corredores e com cada um dos alunos; incluir policiamento e supervisionamento em todo o período de aulas; punir de forma inteligente através de serviços sociais e participação em grupos de apoio aos bullies e alvos; e instruir e apoiar a denúncia e não menos importante ensinar a prudência no manejo das redes sociais.