O filme “Preciosa” retrata o drama social da jovem Claireece que sofre abusos do seu pai e maus trados da mãe, além de duras críticas na escola por estar acima do peso, por sua cor e pela gravidez precoce, fruto de abuso paterno, o que interfere no seu rendimento escolar e vida social. A ficção se faz retrato à a realidade que (Vírgula) por vezes (Vírgula) a sociedade se recusa a ver, como o bullying no meio educacional. No Brasil, o debate sobre o assunto é recente e merece ganhar espaço no meio escolar e familiar.
O bullying tem origem na língua inglesa e significa “intimidação”. Este se dá em muitos tipos, como o bullying físico, psicológico, moral, virtual, sexual, verbal e material. Os agressores normalmente vêm de famílias que usam a violência como forma de autoridade, transpassando tais traços aos seus filhos que os fixam e levam ao ambiente escolar e até para a vida adulta quando não há correção no período da infância. Caso o agressor seja adolescente, ele pode responder a uma apuração de ato infracional caso tenha cometido crimes previstos no código penal.
As consequências das libertinagens e deboches são severas, levando os alunos à invasão evasão escolar, isolamento, dificuldade no aprendizado, agressividade, depressão e em casos graves, o suicídio. Com o fim de diminuir esse quadro, foi criada no Rio de Janeiro a lei Nº 5.089 que obriga professores e funcionários da rede pública e privada a denunciarem casos de violência aos jovens. Outro passo importante foi a criação do Programa de Combate a Intimidação Sistemática visando prevenir o bullying, para este deixar de ser um problema crônico na educação brasileira e permitir um ambiente escolar de paz.
A célebre máxima de Martin Luther King (Dois pontos) “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons” (Vírgula) traz à tona a importância da denúncia por parte da vítima para que as ações perversas cessem. Logo, é preciso que haja palestras para alunos, professores e pais para tomarem ciência e agirem corretamente, assim como trabalhos em equipe, pesquisas e debates em sala e para as crianças menores a ludoterapia com brinquedos e conversa, além da inserção de psicólogos educacionais nas escolas brasileiras mediado pelo Governo (Ponto final) E (Vírgula) e por fim, a atuação familiar priorizando o diálogo e observação ao comportamento dos seus filhos.
Comentários do corretor
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Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 500 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |