O bullying pode ser definido como um ato de violência, seja física, seja psicológica, praticado repetitivamente contra um indivíduo ou grupo. Como prática mais comum nas escolas, este esse mal se origina a partir da criação de apelidos que refletem uma característica física ou condição mental da vítima, ridicularizando, constrangendo ou intimidando-a, com o objetivo de fomentar uma brincadeira não saudável e desrespeitosa contra o colega. Há também essa prática no ambiente de trabalho, que é conhecida como “mobbing”.
Por se tratar de um assunto um tanto quanto novo, não há lá tantas políticas adotadas pela sociedade para o seu combate, até porque, (Sem vírgula) há um conservadorismo por trás que menospreza essa prática e seus efeitos no desenvolvimento das crianças, o que é errado, uma vez que o bullying passou a se efetivar, de certa forma, pelo fato das crianças terem mais liberdades, o que é bom, mas deve ser limitado, uma vez que nenhum direito de liberdade é absoluto, segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, autores da obra Direito Constitucional Descomplicado.
Uma das conquistas recentes nessa luta foi a aprovação da lei 13.185, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática. Ela é importante porque reforça a valorização dada às vítimas, obrigando os ambientes palcos desses atentados (que geralmente são escolas) a adotarem políticas que vão desde orientação até prevenção e combate das medidas ofensivas. A grande jogada dessa norma são os sistemas de prevenção por ela adotados, pois, (Sem vírgula) se prevenido com antecedência, a prática tende a não ocorrer, uma vez que crianças não possuem a mente desenvolvida a ponto de acharem que as brincadeiras de mau gosto e apelidos grotescos podem ir além de um incomodo pessoal e levar o alvo ao suicídio.
Os casos são mais comuns ainda em adolescentes, o que representa um problema maior, pois nessa faixa etária, (Sem vírgula) a pessoa encontra-se emocionalmente instável e o “bullie”, que é o sujeito ativo do ato, aproveita-se da fragilidade da sua vítima para promover o bullying com, dentre outros, o objetivo de sobressair-se perante o seu círculo de amizade e chamar a atenção de quem ele acha importante, o que ratifica as teorias da psicologia que pregam que eles são pessoas reprimidas e, muitas vezes, com problemas pessoais; pessoas que precisam fazer alguém se sentir mal para que elas se sintam bem.
Dado o aumento significativo de assédios morais, seria mister que o governo atacasse um ponto importante: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adicionando-se penalidades mais rígidas no estatuto, como obrigação de prestação de serviços de limpeza e organização na própria escola ou auxílio em programas sociais, haveria um certo impacto nos jovens, o que faria com que eles refletissem sobre a gravidade do problema, (Ponto final) Afinal (Vírgula) haveria uma pena para tal e penas não são postas à toa, bem como levaria a um estado de conscientização, corroborando o que foi aprovado recentemente na lei 13.185.
Comentários do corretor
Organize o texto com, no máximo, três parágrafos destinados ao desenvolvimento.
Não há tese.
Faça um projeto de texto antes de começar a desenvolver a redação, pois isso auxiliará a organizar as suas ideias.
Continue exercitando a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 100 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 500 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |