Uma ameaça contra a humanidade - Banco de redações

Quando o cientista Albert Einstein afirmou que não sabia como seria a terceira guerra mundial, mas a quarta seria com pedras e paus, evidenciou os riscos de um novo conflito mundial em razão do desenvolvimento tecnológico das armas de destruição em massa, (Sem vírgula) que podem ser nucleares, químicas ou biológicas. Desse modo, será o homem vítima de suas próprias invenções? Para impedir isso, o Direito Internacional dos Conflitos Armados veda a fabricação e o uso de armas químicas e biológicas. Todavia, essa proibição não tem sido cumprida de forma eficaz, uma vez que, periodicamente, são relatados pela mídia alguns casos assustadores de uso desses arsenais.

As armas químicas são substâncias tóxicas letais que podem causar efeitos cruéis, (Sem vírgula) como cegueira, deformação do corpo e asfixia(Ponto final) e as armas biológicas transportam microrganismos vivos que disseminam doenças contagiosas. Ambas são capazes de dizimar populações, a exemplo do gás utilizado pelos nazistas para matar milhões de judeus nas câmaras dos campos de extermínio. Assim, com o domínio dessas armas de destruição em massa, um conflito, (Sem vírgula) que pode ser gerado por diversos motivos, (Sem vírgula) como étnicos, religiosos, políticos, econômicos ou de imposição de ideais, (Sem vírgula) é capaz de alcançar proporções catastróficas para a humanidade. (Argumentação limitada)

Além disso, por terem um baixo custo e serem facilmente manipuláveis, essas armas são adquiridas por grupos terroristas, (Sem vírgula) que podem utilizá-las indiscriminadamente contra a população civil com a finalidade de realizar atentados. Exemplificam tal situação, 9Sem vírgula) o recente relato do governo sírio que atribuiu aos terroristas a responsabilidade de um ataque com armas químicas que matou mais de cem pessoas na Província de Idlib e as bactérias do antraz encontradas em envelopes de cartas endereçadas à Casa Branca, nos Estados Unidos, no ano de 2001.

Fica evidente, portanto, que os perigos das armas de destruição em massa são um problema que o mundo deve evitar por intermédio da diplomacia entre as nações e do combate ao terrorismo. Para isso, é preciso uma maior fiscalização da Organização das Nações Undas (ONU) e dos países aliados por meio de apoio militar, de modo a impedir a manufatura e proliferação de armas químicas e biológicas para grupos terroristas. Ademais, é necessário investimentos na proteção das regiões ameaçadas de conflitos ou atentados terroristas, de modo que os civis tenham fácil acesso a equipamentos adequados de proteção e a abrigos seguros e que os governantes criem um sistema de alarme e detecção para avisar aos atacados da necessidade de se protegerem.