Há muitos séculos atrás (Redundância), (Sem vírgula) a Ciência conquistou uma posição de prestígio na sociedade, através do movimento iluminista, tornou-se aliada do homem para salvar as vidas que se encontravam em xeque-mate diante da peste negra. De modo análogo a uma molécula de água, ela possuí polaridade, o homem, fascinado pelo poder, descobriu seu polo negativo e hoje a usa para destruir vidas e promover o ódio entre seus iguais.
Foi na deflagração das duas últimas guerras mundiais que o ser humano inverteu suas intenções com o uso da Ciência, quando cientistas como Fritz Haber a usaram para matar, em massa, pessoas de países considerados inimigos. Com sede de poder e medo de dominação, o homem promoveu, então, uma corrida que mobilizou dezenas de nações na qual o vencedor é quem for o detentor de maior poder de destruição. Consequentemente, o homem promoveu uma guerra constante, presente nessa atualidade, onde o inimigo é ele mesmo.
Segundo a CIA, os Estados Unidos e a União Soviética são os países que possuem a maior quantidade de armas químicas, com 30 mil e 400 mil toneladas, respectivamente. Tais números evidenciam que não existe uma preocupação da parte dos responsáveis com a humanidade, com seus iguais, não se leva mais em consideração as consequências desastrosas que suas criações podem ter, muito menos o fato de que, na maioria das vezes, as pessoas que não possuem nenhuma relação com os problemas governamentais e militares de seus países, serão as mais prejudicadas e em determinados casos pagarão com a própria vida uma conta que não pertence a elas.
Diante disso, é possível observar que o conhecimento científico usado para salvar vidas, pode e é usado para destruir vidas. Uma boa parte das mentes brilhantes da comunidade científica não tem dado a devida importância para os valores éticos, não tem visto valor em uma vida – provavelmente porque esse valor não é possível quantificar. É necessário que os governantes dos países que possuem armas químicas, biológicas e nucleares, juntamente com a ONU, proíbam o uso, a fabricação e o armazenamento das mesmas e estabeleçam punições para quem descumprir tal ordem. Apenas se posicionar contra a violência existente no mundo não é combater ela. Nunca será possível cogitar a paz mundial havendo no mundo artifícios que incitam guerra e destruição.
Comentários do corretor
Apresenta conhecimento acerca do assunto. Argumentação pertinente ao tema, pois apresenta fatos para ressaltar o seu ponto de vista e articular as ideias.
Continue exercitando a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 750 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |