Ao analisar o modelo educacional adotado pelo Brasil (Qual modelo?), é possível conhecer a situação defasada em que a educação se encontra. Logo, a reforma visa ampliar o Ensino Médio e favorecer a capacitação do discente para o mercado de trabalho. No entanto, apenas esse projeto não é eficaz para reverter a insuficiência do nível de aprendizado.
Em tempos precedentes, os gregos viam na educação o meio de formação do homem como cidadão. Em contraste com esse período, atualmente, muitos indivíduos não conhecem a importância da educação para o exercício da cidadania (Quem são esses indivíduos?). Nesse contexto, o ensino brasileiro, de fato, precisa de reformas, diante da necessidade de ampliar a capacidade de desenvolvimento do pensamento, da reflexão e do senso crítico dos alunos. Por sua vez, a modernização do Ensino Médio visa a capacitação do indivíduo para o mercado de trabalho, visto que contará com horário integral para a formação técnica. Concomitantemente, as mudanças podem atrair os discentes, reduzindo o número de desistências (Por quê?).
Por outro lado, a implantação desse projeto enfrentará diversas barreiras, já que muitas escolas brasileiras não possuem infraestruturas suficientes para o desenvolvimento de cursos técnicos e o abrigo de alunos por maior tempo. Desse modo, o custo para ofertar boas condições para permanência na escola por tempo integral, será elevado. Vale ressaltar o ponto de vista de Luiz Davidovich, diretor da Academia Brasileira de Ciências, no qual afirma que a reforma não é suficiente para alterar o padrão problemático da educação, ou seja, existem causas profundas que provocam a saída de alunos da escola – como a desigualdade social – que devem ser, no mínimo, amenizadas (Amenizadas de que maneira?).
Dessarte, é preciso que hajam, em primeira instância, investimentos governamentais que ampliem as escolas, (Sem vírgula) para a inserção de laboratórios e professores capacitados para o ensino técnico. A modernização do ensino e do currículo escolar podem reduzir as desistências e influenciarem o aluno a explorar suas capacidades de reflexão e crítica. Ademais, só resta esperar que esse projeto viabilize a formação do cidadão autônomo, pois assim como afirma Aristóteles, Sois pontos) “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”.
Comentários do corretor
Argumentações pertinentes ao tema, no entanto é preciso exemplificar mais.
Continue exercitando a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 700 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |