O sistema carcerário brasileiro apresenta problemas graves de gestão e de falta de agentes penitenciários para atender a superlotação dos presídios. Além disso, existem relatos frequentes de abuso de poder, tanto por parte da polícia como por parte dos agentes penitenciários, isso sem falar das condições desumanas e precárias em que vivem os presos, imersos em um ambiente de violência. A pergunta que fica é: como podemos resolver, ou pelo menos melhorar, os problemas vividos no sistema prisional brasileiro?
Em primeiro lugar, vale ressaltar que é necessário atacar as raízes dos conflitos sociais que geram a população carcerária. Segundo notícias recentes divulgadas pela mídia, a maior parte dos presos não possui ensino fundamental completo, o que pode indicar uma possível relação entre a ineficiência dos programas de educação básica e o número de criminosos no país.
Vale ressaltar também que a falta de fiscalização e de apuração das denúncias apenas agravam [agrava] os problemas vividos nos presídios. É uma população invisível, que não recebe os tratamentos para sua reintegração na sociedade. A punição para quem inflige a lei vale tanto para quem esta [está] preso como aqueles que deveriam manter o zelo e a segurança nos presídios.
Além disso, seria interessante disponibilizar atividades que incentivem o aprendizado, como a leitura e até mesmo aulas por videoconferência. Colocar o preso para trabalhar na limpeza e manutenção dos presídios também pode ser uma forma de contribuir para que ele possa voltar a [à] sociedade e até mesmo diminuir custos.
Sendo assim, a educação, a fiscalização e programas de incentivos a [à] reintegração podem ser caminhos para melhorar os problemas no sistema carcerário brasileiro. O governo precisa abrir os olhos e atuar com compromisso e eficiência para atender essa parte da população.
Comentários do corretor
O texto apresentou um bom nível de escrita e fez colocações pertinentes sobre a questão. Há uma proposta de intervenção sobre o tema e o tema foi bem explanado. Procure realizar um mais amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, retrospectivas históricas etc.) para enriquecer ainda mais o texto e extrapolar o senso comum.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |