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Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil

Enviada em: 06/11/2016

Status:

Corrigida
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Na Segunda Guerra Mundial, milhões de judeus foram mortos em campos de concentração nazista [nazistas] pelo simples fato de serem adeptos ao Judaísmo. Na História, este [esse] é um dos casos mais terríveis de intolerância religiosa, que é o desrespeito e até agressão física ou psíquica a seguidores de religiões diferentes.

                Em nível mundial, os casos mais assustadores de intolerância são feitos pelo Estado Islâmico ?[vírgula] que realiza ataques terroristas e assassinatos a pessoas que não aderem à sua ideologia fanática. No Brasil, as religiões que mais sofrem são as afro-brasileiras, [.] já houveram [Já houve] casos de apedrejamentos só por eles terem ritos, danças e roupas características, como turbantes.

                Tais particularidades de cada religião causam uma sensação de estranhamento, medo [vírgula] e como reação muitas pessoas passam a odiar e até agredir os religiosos. E como disse o filósofo Jean-Paul Sartre, qualquer forma de violência é sempre uma derrota, além disso, esses atos vão contra o que a maioria das religiões prega, que é a pacificação e o amor ao próximo.

                Por isso, é necessário desmistificar o medo do que é diferente, ou como a filosofia ensina, deixar o senso comum e construir o senso crítico. Para tanto [vírgula] é preciso reforçar o ensino sobre religiões na matéria de Sociologia, mas sem favorecer nenhuma. Na matéria de História, ensinar a importância das religiões, especialmente as afro-brasileiras [vírgula] que desde a colonização influenciaram os costumes e a culinária do Brasil.

                Já em relação aos agressores, eles devem ser punidos e passar por um processo de reeducação, assim como os alunos, na tentativa de fazê-los respeitar as diferenças e não cometer mais esses crimes.[vírgula] Pois como disse Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, logo, o ensino é o melhor caminho para combater a intolerância religiosa no Brasil.

Comentários do corretor


O texto revela razoável domínio da modalidade escrita formal e do tipo dissertativo-argumentativo, além de não apresentar graves problemas linguísticos. O tema é desenvolvido de forma coerente, os argumentos são consistentes e não há problemas de estruturação das ideias. Há uma proposta de intervenção para o problema apresentado que respeita os direitos humanos. Atente às regras de uso da vírgulas, pois o mau uso delas pode comprometer gravemente a construção de sentidos do texto. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 100 Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 150 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     700


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200