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Automedicação – devemos realmente combatê-la?

Enviada em: 24/10/2016

Status:

Corrigida
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Uma recente pesquisa realizada pela uol [UOL] mostrou que 70% dos brasileiros se automedicam. Isso gerou uma grande discussão entre médicos e farmacêuticos, afinal  [vírgula]  ingerir determinado remédio sem a indicação de um especialista pode acarretar em inúmeros problemas à saúde. Entretanto, as pessoas devem procurar um médico a cada vez que sentirem um mal-estar? A automedicação é mesmo tão ruim quanto alguns dizem?

Muitas das vezes em que o indivíduo utiliza medicamentos por si só é porque já teve os sintomas dos quais se encontra e acredita saber o que ingerir para melhorar. Se sempre que as pessoas sentissem uma dor de cabeça ou muscular procurassem um clínico, as filas dos hospitais ficariam ainda maiores e atrapalharia no atendimento das que possuem doenças graves e precisam de atendimento imediato.

O corpo humano possui um sistema próprio de autodefesa, [ponto final] quando alguma substância desconhecida invade o organismo  [vírgula] é produzido uma grande quantidade de glóbulos brancos. Isso muitas vezes cura a doença em um espaço curto de tempo, um período muito menor do que o esperado para ter assistência no SUS, e unindo a defesa natural com medicamentos o prazo de recuperação é ainda mais rápido.

Os especialistas defendem que o uso de medicamentos sem a prescrição médica pode causar problemas como intoxicação, alergia e alguns podem desencadear em reações perigosas, uma vez misturado com a doença cujo o indivíduo apresenta pode levar até mesmo à morte. Esse argumento é verídico, os remédios são uma espécie de drogas e  [vírgula] em alguns casos  [vírgula] complicam a situação do paciente, porém  [vírgula] é preciso levar em consideração que isso ocorre em uma pequena parcela dos enfermos.

Portanto, o perigo de se automedicar quando o problema é uma pequena dor de cabeça é baixo. Se todas as vezes em que as pessoas sentissem mal procurassem por ajuda médica  [vírgula] acarretaria na superlotação dos postos de saúde. Logo, a automedicação é necessária, mas não se pode deixar de informar à população que  [vírgula] caso o medicamento utilizado não funcione ou piore a situação na qual se encontra  [vírgula] procure um clínico.

Comentários do corretor


O texto abordou o tema proposto, apresentou um bom nível de escrita e fez colocações pertinentes à questão. Cuidado apenas com propostas de intervenção muito genéricas, isto é, como o  Governo deveria informar a população? Seja específico!

Continue lendo e escrevendo!


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 200 Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 200 Nível 5 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 150 Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 150 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     850


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200