Preocupação com o idoso - Banco de redações

     A atenção especial ao idoso vem sendo assegurada pela constituição federal [letra maiúscula] de 1988, artigo 230, que a família, sociedade e Estado devem amparar os direitos civis, sociais, políticos e humanos desses. Baseado na lei maior do país, Brasil, fez-se necessário a criação do estatuto do idoso, em outubro de 2003, que promove, com mais especificações, para mulheres acima de 60 anos e homens acima de 65, mais direitos como o acesso aos transportes públicos.

     Mesmo com todos os embasamentos propostos pela lei, inúmeros casos de maus tratos e abandonos são publicados pela mídia, partindo na maioria dos casos diretamente da família. Outro fato pertinente aos desrespeitos sofridos são as humilhações que esses sofrem no cotidiano, onde, por exemplo, os mais jovens ocupam os acentos destinados aos mais velhos.

     Simone de Beauvoir, escritora, interpreta como motivo base para a exclusão e a falta de respeito com a população provecta, a falta de utilidade e capacidade que eles possuem, segundo a visão capitalista, por não gerarem lucros, e pela condição física que se torna cada vez mais dependente de outro. Os idosos necessitam de maiores cuidados e atenção médica, o que gera para alguns, transtornos que levam aos familiares entender-los como inúteis.

     Por fim, é do consentimento do Estado que a proteção da camada dessa faixa etária é inexoravelmente necessária, assim como a família, primeiro estamento da formação de cada indivíduo, visar o respeito ao próximo como um dos pilares essenciais para a educação. É responsabilidade da sociedade o exercício da cidadania, onde ONGs promovam oficinas de recreação e acesso à arte, e principalmente para àqueles que não tiverem responsável legal no período diurno por conta da rotina de trabalho dos mesmos. Cabe aos vizinhos denunciarem quando estes perceberem casos de violência e a cada um que reconhece no dia a dia, a exclusão e atos contra os direitos civis, sociais, políticos e humanos.