Automedicação e seus riscos - Banco de redações

Muitos hábitos entre as pessoas são influenciados por outras pessoas, pela mídia ou derivam do senso comum. Dentre [Entre] tais hábitos  [vírgula] está a automedicação, que se trata do uso de medicamentos sem prescrição ou acompanhamento médico durante o período de uso dos mesmos [deles]. Esse hábito se tornou comum na sociedade e  [vírgula] por consequência  [vírgula] seus riscos tem [têm] sido desprezados e, na maioria das vezes, desconhecidos pelo indivíduo que se automedica. É uma prática de risco, visto que a mesma pode levar o usuário a um quadro clínico mais grave e até mesmo a [à] morte.

            Há sete anos atrás morria um dos maiores cantores de toda a história da música: Michael Jackson. Em uns minutos de ausência do seu médico particular, Michael, alegando que estava com dificuldades para dormir, injetou em si mesmo uma grande quantidade de um analgésico chamado Propofol. O cantor sofreu uma parada cardíaca e não resistiu. Casos de automedicação que resultam em um fim trágico do usuário ressaltam a importância do conhecimento que deve-se [se deve] obter sobre determinada medicação, bem como sobre os seus riscos e tangem para a realidade que expõe a necessidade de haver prescrição ou supervisão médica no uso de medicamentos.

            A comercialização de medicamentos sem prescrição médica tem início na publicidade dos mesmos através [por meio] da mídia, a qual trata a automedicação como sendo uma atitude normal e sem risco ao consumidor. “Se persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”[ponto final] essa tem sido a advertência feita por quem anuncia tais medicamentos, no entanto, a mesma não coloca em questão que  [vírgula] entre o intervalo de tempo que a pessoa leva para usar o medicamento e constatar se houve ou não uma melhora, o quadro clínico da mesma pode se agravar com o medicamento ou com a demora para iniciar um tratamento realmente eficaz recomendado por um médico. A resistência que uma pessoa faz em relação a procurar um especialista está aliada a ideia de “evitar a fadiga” presente e encorajada na propaganda de quem deseja vender um medicamento.

            Diante disso, pode-se considerar a automedicação como um problema de saúde pública que precisa de uma atenção maior das organizações de saúde de forma que as mesmas possuam [possam] impor limites e regras sobre tal prática visando a [à] segurança da população, bem como a instrução da mesma a fim de salientar sobre os riscos que tal ação pode trazer e sobre a importância da supervisão de um especialista no assunto.