Pode-se dizer que[vírgula] embora o debate sobre a prática da automedicação seja recente, essa ação há muito tempo está presente entre humanos. Na verdade, sabe-se que povos indígenas da Amazônia, através [por meio] de algumas plantas, usavam e ainda usam desse meio para se automedicarem. No entanto, isso não significa que a ida ao médico deva ser substituída pelo tratamento caseiro ou por remédios, até porque muitos, provavelmente, não saberiam fazer isso de forma segura.
Hoje, devido ao grande avanço da medicina no século XX e atual, o acesso a remédios que são capazes de trazer desde conforto emocional ao combate a micro-organismos se tornou muito fácil. Porém, ironicamente, o que deveria significar uma melhora para as pessoas se tornou um grande problema.
Essa situação ocorre porque:[vírgula] se por um lado a automedicação pode trazer malefícios como a intoxicação – causado [causada], segundo a Anvisa, principalmente pelo uso de analgésicos e anti-inflamatórios; a dependência , causada por medicamentos que levam ao vício; além do surgimento de “superbactérias”, causado, basicamente, pelo excesso de antibióticos consumidos pelas pessoas.
Por outro [Esse trecho deveria estar ligado ao anterior], conforme afirma uma das resoluções dos Direitos Humanos, todos têm direito a [à] saúde. Isso, num [em um] país como o Brasil, em que hospitais estão case sempre lotados, significa não só atender a essa resolução[vírgula] como evitar a ida de pessoas ao médico sem a devida necessidade. [vírgula] O que pode acarretar não só em diminuição dos gastos públicos com saúde como na lotação de hospitais.
Dessa forma, embora a automedicação seja bem-vinda em certos casos, ela só deve ser feita por quem conhece muito bem os efeitos dos medicamentos que serão usados. Caso contrário [vírgula] essa prática deve ser combatida, uma vez que,[sem vírgula] pode trazer muitos riscos. Uma das possíveis formas de se fazer isso é distribuir cartilhas, em hospitais, que expliquem os perigos da automedicação e em que caso ela poderia ser adotada como tratamento médico.
Comentários do corretor
O texto abordou bem o tema proposto e fez colocações pertinentes à questão. Todavia, apresentou algumas falhas de articulação de ideias, o que foi constatado no terceiro e quarto parágrafos. Atente também ao bom uso da vírgula, o que pode comprometer a construção de sentidos do texto.
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Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 550 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |