Falta de tempo. Dores. Remédios. A facilidade da compra de medicamentos, impulsionada pelas grandes campanhas publicitárias, aumentam [aumenta] o consumo de medicamentos por conta própria, pois a maioria da população não possui tempo para ir ao médico, sendo levada a acreditar no que se fala nos comerciais. Mas será que a automedicação é de todo mal [maléfica]?.
Primeiro, o consumo dos medicamentos não-tarjados [sem hífen], que podem ser comprados sem receita, é importante para população, porque as filas nos postos de saúde são muito longas e médicos particulares [vírgula] caros, se complicando [complicando-se] ainda mais quando a doença aparece em uma criança pequena e necessita de um remédio rápidamente. Além do mais [vírgula] o desconto no salário acaba sendo muito elevado.
Porém, em segundo lugar [vírgula] cabe destacar que o consumo de medicação sem orientação e leitura da bula, pode [sem vírugula] resultar em dependência, camuflar doenças graves e até causar intoxicação [vírgula] levando à morte. Dados do Sistema Nacional de Informações tóxico Farmacológicas [tóxico-farmacológicas] da Fundação Oswaldo Cruz (Focus), comprovam [sem vírgula] que sete em cada dez brasileiros consomem remédios sem prescrição médica e [vírgula] aliado a isso [vírgula] setenta e três morrem a cada ano.
Contudo, a automedicação não pode ser proibida, mas sim orientada. O Governo deveria instituir campanhas de conscientização, com profissionais na área da saúde [vírgula] com o objetivo de mostrar a importância da leitura da bula e do conhecimento dos possíveis efeitos colaterais. o [O] Poder Legislativo poderia criar uma lei, [sem vírgula] para que todos os fabricantes de medicamentos colacassem na caixa os efeitos colaterais e prescrições do remédio. Aliado a isso [ vírgula]a Receita Federal [poderia] instituir subsídios para consultórios que intituirem [instituírem] consultas mais baratas.
Comentários do corretor
O texto abordou o tema proposto, fez colocações pertinentes e soube desenvolver uma proposta de intervenção. Atente ao bom uso da vírgula para não comprometer a construção de sentidos de seu texto.
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Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 650 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |