Prejuízos da automedicação - Banco de redações


Automedicação – devemos realmente combatê-la?

Enviada em: 07/10/2016

Status:

Corrigida
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De acordo com o Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), a automedicação é praticada por 76,4% dos brasileiros. As pessoas querem estar no controle da sua saúde,[e] para fazê-lo não se importam com os prejuízos que possam surgir ao longo do tempo, mas sim com retornos instantâneos.

Usar um medicamento de modo inapropriado traz consequências a [à]população como: reações alérgicas; agravamento de doenças, por omitir determinados sintomas; resistências de bactérias, quando é utilizado [são utilizados] antibióticos ao invés de [em vez] analgésicos por não saber o motivo da determinada doença ou por não usar de maneira adequada o antibiótico; dependências, algumas medicações como anabolizantes, benzodiazepínicos e anorexígenos [vírgula] se usados de maneira abusiva [vírgula] causam dependência; morte, só é preciso a combinação de alguns medicamentos ou a ingestão exagerada de remédios.

A automedicação é responsável pela maior parte da intoxicação, [sem vírgula] e já está à frente dos agrotóxicos e animais peçonhentos. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), as medicações foram responsáveis por 28% das notificações de intoxicação. O uso de medicamentos sem prescrição médica [vírgula] além de deixar sequelas pode levar a [à] morte, [ponto final] segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), há cerca de 20 mil mortes vítimas da automedicação no Brasil.

Em suma, mais da metade da população do país tem usado medicamentos sem se preocuparem [preocupar] com as consequências que possam manifestar-se. É preciso combater a automedicação. Deve haver uma conscientização em postos de saúdes, em hospitais e nos meios sociais mostrando os riscos [a] que estão sujeitos as pessoas que adotam a automedicação. Além disso, os medicamentos só devem ser vendidos com prescrição médica, [sem vírgula] para que haja a diminuição do uso de medicamentos de forma inadequada e o ter o acompanhamento de um profissional.

Comentários do corretor


O texto abordou o tema proposto e fez colocações válidas sobre a questão. Cuidado apenas com propostas de intervenção genéricas (conscientização) e não proponha aquilo que já acontece (venda de remédios com receita médica).

Continue lendo e escrevendo!


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 100 Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 150 Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 100 Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     650


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200