Ao analisar o tema da automedicação, vê-se que ainda é um grande problema de saúde pública em todo o Brasil. Apesar de muitas vezes ser difundida a ideia de que não é necessário ir ao médico toda vez que se precisa de um remédio, também se debate sobre o quão prejudicial pode ser o uso indiscriminado desses medicamentos por pessoas sem conhecimento de seus efeitos. Em contrapartida, nota-se que vivemos em uma situação em que é inviável marcar uma consulta com um especialista para conseguirmos um medicamento sempre que sentirmos um leve desconforto.
Podemos perceber que grande parte da população [vírgula] quando sente algum problema de saúde ?[vírgula] faz uso de remédios sem prescrição médica, muitas vezes por achar que é um problema simples e de fácil tratamento. Tal atitude pode desencadear uma série de problemas, como intoxicações e complicações que podem até levar ao óbito. ?[vírgula] Além, é claro ?[vírgula] de poder agravar o estado do paciente, devido [sem vírgula] ao mau uso dos remédios.
Contudo, o problema está longe de ser solucionado. Um grande fator que faz com que aumentem [aumenta] os casos de automedicação é a dificuldade encontrada pelos cidadãos na hora de marcar uma consulta médica, e também [sem vírgula] no [o] preço elevado dessas consultas. Isso faz com que o paciente tome os remédios por conta própria por não ter condições de frequentar um médico, de certa forma consequência de uma elitização da saúde.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Desse modo, uma alternativa seria oferecer uma primeira análise nos pacientes por meio de farmacêuticos com conhecimento na área, para que estes os forneçam medicamentos para casos mais brandos, ou até encaminhando o paciente ao médico mais especializado ao perceberem que se trata de algo mais delicado. Nesse sentido, o ministério da saúde [Ministério da Saúde] poderia colaborar por meio de subsídios às farmácias que prestarem esse serviço de forma gratuita e eficiente, assim democratizando o acesso a [à]saúde e desafogando os hospitais brasileiros de casos mais triviais.
Comentários do corretor
O texto realizou uma boa abordagem do tema proposto, apresentou um bom nível de escrita e soube mobilizar argumentos em favor do ponto de vista defendido. Parabéns! Atente ao bom uso da vírgula!
Sucesso!
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 700 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |