Relações na era digital - Banco de redações

A revolução informacional ocorrida a partir da década de 70 mudou o mundo e, mais que isso, transformou a forma como nos relacionamos. E para alguns, essa nova dinâmica dos vínculos têm tem prejudicado a qualidade dos relacionamentos, levando a relações superficiais, embora seja exatamente o oposto.

Nesse sentido, é preciso destacar que a tecnologia não torna os relacionamentos superficiais, as redes sociais ampliam o contato entre as pessoas e, conquanto o números de amizades rasas seja crescente, é apenas um reflexo de se conhecer mais pessoas. Como disse o filósofo Karl Marx, o homem é um ser social. E as tecnologias não alteram isso. Diferente do que se pode pensar, os sites e aplicativos não promovem a banalização das relações, mas sim sua diversificação.

Portanto, podemos notar que as mudanças na forma como nos relacionamos não são uma coisa ruim, se alguns laços são mais facilmente quebrados, isso se deve a à liberdade e plasticidade características da atualidade. Pessoas que nunca poderiam ter se conhecido de outras formas, tornam-se amigas em páginas, blogs e canais. Jovens e adultos compartilham suas alegrias e tristezas com milhares de pessoas, e em muitos casos, recebem o apoio que não teriam de outra forma.

Dessa maneira, se mostra necessário que a sociedade mostre que as pessoas são livres para se relacionarem da forma que lhes aprouver.  Às famílias, cabe  guiar os mais jovens e explicar a importância de boas relações, tanto por conversas quanto por atitudes, para que possam se desenvolver socialmente. Do Estado, é preciso que cumpra seu papel de promotor da justiça e segurança, garantindo que o ambiente virtual seja livre de crimes, para que as pessoas possam se relacionar de maneira segura.