No que se refere aos relacionamentos da atualidade no Brasil, pode-se perceber certa superficialidade devido à velocidade que se pode realizar as coisas, como se deslocar, conversar com alguém, comprar coisas, entre outras. Tendo em vista não só a praticidade em realizar inúmeras tarefas, como também a diversidade de opções em todos os setores de nossas vidas.
Podemos perceber que os casamentos, antigamente, costumavam durar por mais tempo do que os atuais. Conforme uma pesquisa do IBGE, os casamentos no período de 2007 costumavam durar á média de 17 anos, (;) em 2012 esse número caiu para 15 anos. Nesse sentido, vemos que a evolução ocorrida possibilitou conhecer pessoas pela internet, contratar um caminhão de mudanças em alguns minutos, resolver problemas pela internet ou telefone e, com isso, a simplicidade em romper relacionamentos.
Convém lembrar ainda que para qualquer tipo de situação do cotidiano contamos com algum tipo de aparelho eletrônico para suprir qualquer perca perda ou sentimento de solidão que nos invada. Em uma matéria do site Louge.obviousmag.org, Giseli Betsy nos diz o quanto as redes sociais tomaram o lugar das pessoas, e o quanto isso mostra a falta de comprometimento. Haja vista que com toda essa modernidade, passamos a nos sentir cada vez mais solitários e vazios, mas ao invés de procurarmos suprir essa falta com a presença de pessoas, acabamos comprando mais coisas.
Sendo assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. A fim de atenuar a questão, a sociedade deve, portanto, resgatar alguns valores o quão que antes propiciavam as às pessoas a presença de amigos e familiares convivendo presencialmente em suas vidas, e não apenas por meio da internet. Participar de encontros, festas, freqüentar ou visitar a casa desses é uma forma de socializarmos de maneira mais afetiva com as pessoas. A mídia, por sua vez, deveria abordar o assunto através das redes sociais, publicando posts que levem os usuários a refletir sobre o tema e métodos para se reverter a situação. Como já disse o filósofo Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Seguindo essa linha de raciocínio, devemos refletir que por mais que a tecnologia nos beneficie e proporcione diversos benefícios, a presença humana jamais poderá ser substituída em sua totalidade por máquinas.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, ao emprego da crase, à concordância de número (singular e plural) e à coesão frasal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente, crítica e bem desenvolvida.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |