O poder da escolha - Banco de redações

Houve uma época na sociedade em que os casamentos eram arranjados pelos pais. Acreditava-se que casamentos eram apenas um tipo de união política, onde ás as famílias criavam alianças através de seus filhos para haver uma estabilidade socialmente econômica. Parecia mais uma espécie de troca de objetos, na maioria das vezes não havia amor envolvido entre os futuros casais.

Casamentos dessas épocas duravam por muitos anos. Com o passar dos tempos, deu-se então a independência no poder da escolha. Algumas frases como “até que a morte nos separe, o que Deus uniu o homem não separa” têm se tornado menos evidente nos tempos atuais. Com a tecnologia, a forma de se relacionar se tornou um tanto diferente. Quem diria que haveria namoro virtual? Isso mesmo. Hoje é possível se relacionar com alguém que more na França, por exemplo, sem ter nem se quer um mínimo de contato físico sequer. Tal situação se tornou comum.

Seria possível a sociedade ter se tornado seres superficiais superficial em se relacionar? Com o uso constante dessas ferramentas comunicacionais e pela busca da agilidade, o termo “não tenho tempo” tem sido muito utilizado nos dias atuais. É mais fácil se relacionar com alguém a à distância enquanto se faz outras tarefas do que tirar uma hora para se relacionar com um amigo que a tempos não se vê. A síndrome do pensamento acelerado tem atingido a maioria da população, fazendo com que jovens e até mesmo crianças se tornem cada dia mais obsoletos.  É comum nos dias de hoje ver casais em bares e restaurantes ficarem por minutos sem trocar uma palavra, enquanto se divertem com seus smartphones.

  É necessário que a população perceba o quanto vale mais sentir um o afeto de quem está ao lado precisando de uma ajuda, enquanto olhamos para uma simples tela de celular e não observamos ao nosso redor. Que voltássemos voltemos aos tempos antigos em que se escreviam cartas ao invés de um simples sms. Que relacionamentos não fossem formados por uma simples sala de bate-papo, mais mas sim cara a cara. Que sentimentos e palavras não fosses fossem apenas digitadas, mais mas ditas em um olhar. Que relacionamentos não terminassem por um status no facebook, mas sim em um lugar agradável quem que tudo terminasse bem. E que a tecnologia não dominassem as pessoas, mais mas a usássemos delas como meio de fazer as coisas girarem ao nosso favor, de forma agradável, e nunca perder as verdadeiras origens.