Ás Às vésperas das Olimpíadas do Rio, o país enfrenta índices de criminalidade extremamente elevados, (.) o clima de insegurança tomou conta. Segundo reportagem publicada na revista Veja, o número de óbitos diários por homicídio no Brasil é maior que o de vítimas do conflito entre Israel e Palestina. E é neste cenário que ressurge o debate sobre o porte de arma de fogo pela população civil.
Como mostram inúmeros protestos recentes nos EUA, o porte de armas é uma questão que suscita discussões não só no Brasil, mas em vários países. Se por um lado temos os que temem que com um maior número de armas nas ruas a violência só aumente, por outro, temos aqueles que usam a própria violência urbana como argumento para o porte. E é nessa direção que apontam a maioria dos estudos relacionados, (;) estar em posse arma de fogo é um fator que pode alterar completamente o rumo de situações cotidianas, brigas de trânsito, desentendimentos entre vizinhos e a clássica rivalidade entre torcedores seriam ainda mais perigosas.
O Estatuto do Desarmamento foi um marco importante na luta contra o crime, sua revogação pode trazer sérias consequências para a população. As armas têm como única função a violência, seja na mão do bandido, para causar o mal, seja nas mãos da polícia, como forma de coerção. E como disse o filósofo francês Jean-Paul Sarte, a violência, seja qual for a maneira em que se manifesta, é sempre uma derrota.
Sendo assim, é preciso deixar claro que armas nas mãos de civis tendem a tornar nossas cidades ainda mais perigosas. A educação é sempre a melhor saída, (.) jovens e adultos devem ser instruídos sobre os riscos de andar armado, e para isso, o MEC pode fazer uso de campanhas educativas nas mídias e nas escolas. Também é necessário que a sociedade civil organizada pressione os legisladores para que mantenham o Estatuto, garantindo assim uma sociedade mais segura.
Comentários do corretor
* Não se usa ponto final em título.
Atenção à pontuação e ao emprego da crase.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 900 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |