Arma na mão, tiro no pé.* - Banco de redações


Porte de armas pela população civil

Enviada em: 23/07/2016

Status:

Corrigida
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Ás Às vésperas das Olimpíadas do Rio, o país enfrenta índices de criminalidade extremamente elevados, (.) o clima de insegurança tomou conta. Segundo reportagem publicada na revista Veja, o número de óbitos diários por homicídio no Brasil é maior que o de vítimas do conflito entre Israel e Palestina. E é neste cenário que ressurge o debate sobre o porte de arma de fogo pela população civil.

Como mostram inúmeros protestos recentes nos EUA, o porte de armas é uma questão que suscita discussões não só no Brasil, mas em vários países. Se por um lado temos os que temem que com um maior número de armas nas ruas a violência só aumente, por outro, temos aqueles que usam a própria violência urbana como argumento para o porte. E é nessa direção que apontam a maioria dos estudos relacionados, (;) estar em posse arma de fogo é um fator que pode alterar completamente o rumo de situações cotidianas, brigas de trânsito, desentendimentos entre vizinhos e a clássica rivalidade entre torcedores seriam ainda mais perigosas.

O Estatuto do Desarmamento foi um marco importante na luta contra o crime, sua revogação pode trazer sérias consequências para a população. As armas têm como única função a violência, seja na mão do bandido, para causar o mal, seja nas mãos da polícia, como forma de coerção. E como disse o filósofo francês Jean-Paul Sarte, a violência, seja qual for a maneira em que se manifesta, é sempre uma derrota.

Sendo assim, é preciso deixar claro que armas nas mãos de civis tendem a tornar nossas cidades ainda mais perigosas. A educação é sempre a melhor saída, (.) jovens e adultos devem ser instruídos sobre os riscos de andar armado, e para isso, o MEC pode fazer uso de campanhas educativas nas mídias e nas escolas. Também é necessário que a sociedade civil organizada pressione os legisladores para que mantenham o Estatuto, garantindo assim uma sociedade mais segura.

Comentários do corretor


* Não se usa ponto final em título.

Atenção à pontuação e ao emprego da crase.

O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.

Continue exercitando sua escrita.

 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 200 Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 150 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 200 Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     900


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200