No mês de abril de 2011, ocorreu um dos crimes mais bárbaros no Brasil: a chacina escolar de Realengo, no Rio de Janeiro. O criminoso - portado de portando arma e extensa munição -, assassinou onze crianças e deixou tantas outras feridas. No entanto, como se pode antepor a tragédias de tal porte e preveni-las?
Na Alemanha nazista, Hitler desarmou os judeus para depois dizimá-los. Com o objetivo de dar uma resposta rápida e mais cômoda, os políticos brasileiros levantaram a bandeira do desarmamento. Buscam, com isso, transportar a responsabilidade para a sociedade. Contudo, com a tônica da violência do dia em qualquer lugar, pequeno ou grande, rico ou pobre, deixam claros os índices cada vez mais alarmantes sobre a criminalidade. A população se sente frágil e desprotegida diante da aparente incapacidade do Poder Público em combater a onda crescente de violência.
Mais armas não significam mais violência. Estima-se que a Suíça tenha mais de 3 milhões de armas nas mãos dos civis. Mesmo assim, o país tem 45 vezes menos homícidios que o Brasil. Persistindo com a proibição, os brasileiros, que contribuem com o desenvolvimento do país, pagando seus impostos e cumprindo com a lei, ficam à mercê de criminosos, - que vão continuar comprando armamento e munições no mercado negro -. (,) Provando(,) assim(,) que o desarmamento só beneficiará um lado da moeda.
Portanto, permitir o armamento de civis, deve ser encarado como uma necessidade, uma vez que, sua liberação seja agregada com a um treinamento especial. O que mata um indivíduo é outro indivíduo, por isso, são com as pessoas que as políticas de segurança pública devem se preocupar, e não com as armas.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à grafia correta das palavras, à concordância de número (singular e plural) e à coesão frasal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva e com alguns argumentos pertinentes. No entanto, o argumento da conclusão é facilmente questionável: se são as pessoas que matam um indivíduo, isso seria potencializado com uma arma, não? Desenvolva um argumento mais difícil de rebater.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 100 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 150 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 650 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |