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Porte de armas pela população civil

Enviada em: 19/07/2016

Status:

Corrigida
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O atual sentimento de impotência da população brasileira diante do aumento dos índices de violência à a níveis alarmantes(,) trouxe à tona a tentativa de revogar o Estatuto do Desarmamento(,) tendo em vista possibilitar o porte de armas pela população civil. No entanto, a abertura para a livre circulação de armas de fogo no país apenas visa o lucro da indústria bélica mascarado por uma falsa ideia de que o cidadão estaria legitimando o seu direito de defesa.

Não é papel do cidadão "fazer justiça com as próprias mãos", afinal, seguindo a premissa de Max Weber, o Estado é o único que detém o poder legítimo da coerção. Vale ressaltar que países em que o porte de armas é aceito legalmente não estão livres da criminalidade, estando ainda sujeitos a assassinatos de grandes proporções como foi o caso dos massacres ocorridos nos Estados Unidos em uma boate de público LGBT em 2016 e em um cinema em 2015. Fica claro que as armas não foram feitas para defender, e sim para matar.

Entretanto, é visível a fragilidade e ineficiência do Estado quanto a à regulamentação do uso de armas e quanto ao controle do contrabando no Brasil, o que facilita a circulação de armas ilegais que apenas contribuem para o aumento da criminalidade, enquanto a população apenas assiste ao descaso da segurança pública do país.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Estado investir em políticas públicas de segurança, apreender armas que não estão de acordo com a legislação, e investir no órgão responsável por combater a violência: a polícia, seja ela militar ou civil. E à Polícia Federal cabe extinguir o contrabando de armas tanto nas fronteiras como dentro do país, com o fito de legitimar o direito de segurança e defesa da população civil brasileira.

Comentários do corretor


Atenção à pontuação e ao emprego da crase.

O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.

Continue exercitando sua escrita.


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 150 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 150 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 200 Nível 5 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 200 Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     900


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200