O porte de armas por civis está sendo um assunto bastante comentado em todo o mundo, principalmente após o assassinato de 49 pessoas na boate gay Pulse, nos Estados Unidos. No Brasil, passou a ter destaque já que depois de doze anos em vigor, a lei que restringe a posse e porte e arma de fogo está prestes a ser alterada pelo Congresso Nacional.
As mudanças previstas no Estatuto do Desarmamento preveem redução da idade mínima para que uma pessoa possa portar arma, de 25 anos para 21(,) e permite que um cidadão que esteja respondendo processos por homicídio ou tráfico de drogas possua arma. Essas alterações iriam somente facilitar o processo para poder portar armas de fogo e acarretariam vários problemas para a sociedade.
Alguns defensores das mudanças afirmam que isso é para que a população possa se defender utilizando as armas, porém isso é uma falsa afirmação, uma vez que não é possível prever quando e onde irá acontecer um crime para que(,) assim(,) o cidadão leve consigo a arma. E mesmo que a pessoa esteja com em posse de um revólver, o bandido também estará(,) e esse já irá praticar o ato com a arma nas mãos, sendo que seria impossível o cidadão preparar a sua antes que o criminoso atire.
Defensores acreditam que a liberação das armas não aumentaria o número de homicídios e a violência no país, mas estão errados, mesmo que a maior parte das armas no Brasil estejam nas mãos de bandidos, a liberação iria fazer com que muitas pessoas que não soubessem sabem como manusear um revólver cometessem homicídio culposo e o número de roubos aumentaria, já que ter a posse da arma seria um estímulo à a uma pessoa que já tinha tendência para entrar no mundo da criminalidade.
Portanto, não facilitar a posse de armas de fogo não é uma questão conservadora, inundar a sociedade com armas é algo que diz respeito à segurança. Nenhum cidadão iria exercer o papel de polícia e correr atrás de bandidos, caso possuísse armamento. Liberar as armas para os civis só iria fazer com que crescesse o número de suicídios, homicídios e a criminalidade no país.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à grafia correta das palavras, ao emprego da crase e à concordância de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 850 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |