O porte (irrestrito) de armas por civis é ilegal desde o Estatuto do Desarmamento(,) que entrou em vigor no ano de 2003. No entanto, muitos parlamentares defendem a revogação desta lei, medida que está longe ser a resolução da violência e pode(,) ainda(,) agravá-la.
Muitas pesquisas demonstram que pessoas armadas não é sinônimo de tranquilidade e segurança. O relatório global da ONU sobre homicídios aponta que o porte de armas está diretamente relacionado ao aumento do número de mortes. Essa realidade pode ser verificada nos EUA, (.) recentemente, um civil portando armas de fogo matou 50 pessoas e uma mãe matou suas filhas. Assim, percebe-se que essa não é (a) melhor solução para o reduzir o problema da violência, pois este problema possui raízes mais complexas.
Além disso, um estudo publicado no Diário Americano de Saúde Pública indica que pessoas tendem a utilizar uma arma de fogo contra uma pessoa conhecida, um amigo ou familiar. Isso demonstra que o fim utilitário da arma não seria para autodefesa(,) como muitos políticos alegam, mas sim, em momentos de brigas e atitudes impulsivas. Desse modo, a solução para o problema deve-se embasar em medidas que reduzam a violência.
Portanto, o porte de armas é só mais uma forma de banalização da violência. Para Paulo Freire, a educação é essencial para que ocorram mudanças na sociedade, por isso é importante que o Ministério da Educação ofereça palestras nas escolas que desestimulem atos de violências e incentivem o respeito mútuo. Também é necessário que o governo crie propagandas publicitárias que induzam os indivíduos a fazerem uma reflexão sobre o mundo do crime e suas consequências.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à concordância de número (singular e plural) e à coesão frasal.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva e bem desenvolvida, citando as fontes das informações relatadas.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 150 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 150 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |